4 de março de 2013

Mais desemprego

Governo insiste numa política que despede os pais e nega o emprego aos filhos 

A CGTP informa que "Os dados do Eurostat relativos ao desemprego de Janeiro confirmam que o desemprego continua a aumentar neste início de 2013. Atingiu uma taxa de 17,6%, a terceira mais elevada da União Europeia e a mais alta de sempre no país, que corresponde a 960 mil desempregados em sentido estrito e a mais de 1 milhão e meio se considerarmos os inactivos disponíveis e indisponíveis e os subempregados. Num ano o número real de desemprego e subemprego aumentou em 217 milhares".

"Passado um ano do chamado Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, acordo entre Governo, patronato e UGT, o país está em recessão, há um número record de falências e em vez de emprego temos uma persistente destruição de postos de trabalho"
. É nisto que a UGT colabora.

O Comunicado da CGTP conclui "O que o país precisa é de uma mudança de políticas que inverta o rumo da economia, promova o crescimento, a criação de emprego e a melhoria da protecção social. Com a luta dos trabalhadores e do povo esta política será derrotada".



As manifestações de ontem que a CGTP apoiou confirmam que o povo está a acordar e a reagir. A luta vai continuar e como disse Arménio Carlos "este Governo está por um fio".Contudo não basta trocar o Governo. É preciso um Governo patriótico e de esquerda que faça uma política verdadeiramente alternativa. Estaremos atentos a novas tentativas de outro governo parecido, com novas caras mas a mesma velha política de alternância, que suportamos há 36 anos. Precisamos de uma nova política para o povo e para Portugal. 

A luta continua, no trabalho e na rua.


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