26 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal do Coelho

Uma mensagem desprezável de um primeiro ministro desprezível

Que interesse pode despertar um aldrabão, um fulano que faz da mentira a sua política, para mascarar a política de direita, essa bem real ?

Mente como mentiram os seus antecessores para ganhar eleições e enganar os eternos "arrependidos" e aqueles que dizem "eu não votei nele", tal é a vergonha que não querem admitir.

Mente como mentem os políticos da direita que dizem defender o país e os portugueses quando a sua política consiste na defesa de uma classe minoritária, uma classe de grandes capitalistas parasitas que ganham o dinheiro à custa de quem trabalha.
Por isso têm quer mentir. Não ganhariam eleições se falassem verdade.

São hoje raros os que se atrevem a defender um tal primeiro ministro fraude. Os raros que o fazem, fazem-no na mira de apanhar algumas migalhas ou rapar o tacho do saque aos portugueses.

Por tão vulgares, as mentiras do Coelho já não são notícia

Não ouvi a mensagem nem tive a mínima ponta de interesse em ouvir. Falei com muitas pessoas que também não a ouviram e manifestaram o mesmo desinteresse em perder tempo a ouvir o que se sabe à partida ser um chorrilho de mentiras. 
 
Pelo que vi nos jornais foi notícia mais interessante, por mais criativa, a entrevista de Artur Baptista da Silva ao Expresso e o programa em que participou no Expresso da Meia-Noite da SIC Notícias.

Ao que chega um povo e um país que tem um Primeiro Ministro vigarista aldrabão, - ultrapassado por um Artur Baptista da Silva - desprezado por quem o elegeu, que não se atreve a aparecer em público, a sair à rua e, quando o faz, tem que o fazer a fugir das pessoas pelas portas das traseiras.
Que dignidade pode ter um homem que se presta a esta fraude? Será um homem? Nem sequer é um Coelho medroso e acossado por ser apetitoso repasto, mas é um rato que rouba, traz a peste, a doença e a desgraça a um navio à deriva e já sem mantimentos.
E que dizer de um Presidente da República do mesmo bando?

7 comentários:

  1. Eu cometi o erro de não poder desligar o televisor no momento certo... mas não ouvi... para quê?

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    1. Eu cá segui outra estratégia: um bom jantar de Natal com os cunhados, bem comido e melhor bebido. E "piratas", no ecran da televisão lá de casa apenas passou o das Caraíbas!

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  2. Eu desliguei o televisor
    Para calar esse estupor
    Pimba, com raiva irada
    Como se lhe fechasse a porta na cara

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    1. Eu cá segui outra estratégia: um bom jantar de Natal com os cunhados, bem comido e melhor bebido. E "piratas", no ecran da televisão lá de casa apenas passou o das Caraíbas!

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  3. Muitas vezes, miúdo, ouvi na roda de amigos mais chegados o comentário, sempre feito em surdina (não fossem as paredes ter mesmo ouvidos), de que Salazar (e depois Caetano) era a encarnação daquilo que o Povo merecia. Tínhamos o que merecíamos, afinal!

    Miúdo, não alcançava então a verdadeira dimensão daquelas palavras. Apenas mais tarde percebi quanto elas significavam de desespero, de descrença, perante o que parecia um impasse, quiçá letargia, em que a luta contra a ignomínia da ditadura fascista parecia ter entrado naqueles anos finais da década de sessenta e início da década de setenta do século passado.

    Quando entendi que afinal um Abril é sempre possível, rejeitei intelectualmente aquela ideia preconcebida, fatalista e determinista, segundo a qual, afinal, “temos apenas aquilo que merecemos”, e como tal não temos outra solução senão conformar-nos com a (dura) realidade. Percebi aí que em ditadura como em democracia, a luta é sempre o caminho!

    O que os homens instalados no poder hoje em Portugal pretendem que sintamos é precisamente esta fatalidade: não há outro caminho senão o nosso (deles), porque os culpados são vocês (nós, os cidadãos) que andaram não sei quanto tempo a viver acima das vossas possibilidades. Este é o discurso mais terrorista e assassino que esta gentinha pratica, e que não visa senão aquele objectivo: convencer o Povo a conformar-se com a política de direita, pensando que essa política – que tudo rouba ao Povo – não é senão aquilo que esse mesmo Povo “merece”.

    Por isso, perante o despautério do discurso e da prática governativa daquele que circunstancialmente exerce o cargo de 1º ministro de Portugal – tão bem ilustrado, aliás, pelo Eduardo Baptista no seu blog C de … –, quero aqui deixar um grito de alerta a todos os homens e mulheres que prosseguem lutando por um Mundo melhor para todos: que jamais nos deixemos vencer pela descrença e pelo desânimo, como não se deixaram vencer igualmente os muitos milhares de homens e mulheres heróicos que souberam resistir sempre ao fascismo e aos fascistas, até à vitória na gloriosa madrugada de Abril!

    Que prossigamos a luta determinada e corajosa para derrubar este governo de usurpadores e eliminar a política de usurpação que praticam! Até à vitória num outro Abril qualquer! Que essa vitória será nossa; essa vitória será do Povo! Porque a Luta é sempre o caminho!

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    1. Obrigado João Geraldes pelas tuas acertadas palavras. De facto não merecíamos um Salazar como não merecemos um Sócrates e a sua atual versão leporídea. Dizem que estamos numa Democracia e embora seja uma democracia fictícia, que se exerce através do povo num dia de quatro em quatro anos, nesse dia quem deita o papelinho numa caixa assume uma grande responsabilidade. Creio ser preciso abanar as pessoas e confrontá-las com essa sua responsabilidade. Acordar as consciências adormecidas. Só então o povo terá a vitória, merecida, que anuncias.
      Será assim?

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