Passados 122 anos da consagração do Dia Internacional do Trabalhador, numa justa homenagem aos trabalhadores que morreram e aos que foram presos e torturados, volta a ser necessário lutar pelos direitos perdidos.
Há mais de 30 anos que a direita em Portugal interrompeu o 25 de Abril de 1974 e o progresso que os trabalhadores e o povo conquistaram.
Aumentou brutalmente o desemprego, o ataque aos salários e direitos dos trabalhadores.
Foi legalizada a precariedade, a generalização dos contratos a termo, os recibos verdes, o trabalho temporário, o contrato de trabalho intermitente, a desregulamentação dos horários de trabalho, banalizou-se a prática de horários de trabalho que chegam às 12 horas por dia.
O trabalhadores trabalham mais e ganham menos. Alastrou a injustiça social e a pobreza.
O salários reais têm vindo a ser reduzidos, uma vez que, o não pagamento de trabalho extraordinário, implica reduções dos salários entre os 25 e os 30%, contribuindo assim, de uma forma significativa, para o aumento da injustiça social.
Regressámos ao século XIX. Os trabalhadores são considerados uma peça de uma engrenagem, como se fossem máquinas e não seres humanos.
Por isso, os trabalhadores, são hoje obrigados a, novamente, resistir a esta nova e grave ofensiva contra os seus legítimos direitos.
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