Haydée Santamaría
Como mulher revolucionária, como militante, como intelectual e como combatente pelo socialismo, Haydée Santamaría – junto com suas companheiras cubanas – faz parte de uma extensíssima e gloriosa tradição mundial que também integra as militantes francesas, Flora Célestine Thérèse Tristan [1803-1844], Louise Michel, Madame Fautin y Hortense David; a inglesa, Elisabeth Dmitrieff; as russas, Vera Ivánovna Zasúlich [1851-1919] e Alexandra Kollontai [1872-1952]; a alemã, Clara Eissner Zetkin [1857-1933]; a judia polonesa, Rosa Luxemburgo [1871-1919]; a ucraniana-norte-americana, Raya Dunayevskaya [1910-1987]; a espanhola, Dolores Ibárruri Gómez [1895-1989]; a vietnamita, Nguyen Thi Binh; a argelina, Djamila Boupacha; a nicaragüense, Luisa Amanda Espinoza [1948-1970]; a alemã, Ulrike Marie Meinhof [1934-1976]; a argentina-alemã, Haydée Tamara Bunke Bider [1937- 1967]; a italiana, Margherita Cagol [?-1975]; e as argentinas, Alicia Eguren [1924- 1977] e Ana María Villareal de Santucho [1936-1972] – entre muitíssimas e muitíssimas outras. Uma tradição heróica de pensamento e ação – integrada por vertentes distintas e experiências diversas – onde a luta das mulheres jamais se separa da luta pela revolução e do combate pela causa mundial do socialismo.
Poema de Maria Velho da Costa
por Mário Viegas
Acho este texto o mais belo que já se escreveu sobre as mulheres e a nossa revolução. É daqueles que digo: "Quem me dera tê-lo escrito!". E o Viegas di-lo tão bem! Enfim, o tão caluniado PREC produziu pérolas da nossa cultura que ainda hoje não encontraram rival. Não admira. Foi um tempo raro, único, que valeu a pena ser vivido.
ResponderEliminar