As forças israelitas intensificam os ataques na Faixa de Gaza, desrespeitando o cessar-fogo acordado e todas as leis internacionais e dos direitos humanos. Israel prossegue o genocídio do povo palestiniano. Bombas, fome, morte dos que procuram alimentos, boicote da ajuda humanitária internacional e da ONU, são as armas da política miserável de Israel. Contudo em Israel, cresce a indignação de centenas de milhar de israelitas contra a guerra. Multiplicam-se ações de protesto contra o governo de extrema-direita. Foi convocada uma greve geral nacional, realizaram-se marchas de trabalhadores de diversos sectores e cortes de importantes rodovias por todo o país. Exigem-se medidas para pôr fim ao genocídio. Os manifestantes têm sido reprimidos e muitos foram presos pela polícia de Israel.
Isrealitas, em diversas cidades, realizam marchas de solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza que conta já com mais de 217 mil vítimas das quais muitas dezenas de milhar são crianças como tem sido informado neste blogue. A fome provocada por mais de cinco meses de bloqueio criminoso à distribuição da ajuda humanitária já causou pelo menos 251 mortes entre os quais 118 menores de idade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a grave crise alimentar, indicando que a desnutrição aguda afeta mais de 10% da população da Faixa de Gaza e mais de 20% das mulheres grávidas e lactantes.
Forças patrióticas e progressistas do Líbano de apoio à Palestina, estão também a ser vítimas de repressão por parte do governo libanês. O Partido Comunista Libanês (PCL), junto com outras forças, denuncia essa situação pressionada pela cumplicidade dos Estados Unidos que apoiam Israel.
Em comunicado, o PCL lembra que o direito internacional consagra o direito à resistência sob ocupação e considera que o plano do governo libanês surge à margem de um projeto nacional que visa o combate à agressão israelita, a retirada das forças ocupantes, a libertação dos prisioneiros libaneses e a reconstrução das áreas afetadas pelos recentes bombardeamentos israelitas.
O PCL salienta que o povo libanês não tem outra escolha senão a da resistência nacional e popular «por todos os meios apropriados» que deverá «unir a esmagadora maioria do povo libanês», independentemente de regionalismos ou confissões religiosas.
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