24 agosto 2025

Os crimes de Israel e a cumplicidade dos Estados Unidos

As forças is­ra­e­litas in­ten­si­fi­cam os ata­ques na Faixa de Gaza, desrespeitando o cessar-fogo acor­dado e todas as leis internacionais e dos direitos humanos. Israel prossegue o genocídio do povo palestiniano. Bombas, fome, morte dos que procuram alimentos, boicote da ajuda humanitária internacional e da ONU, são as armas da política miserável de Israel. Contudo em Israel, cresce a indignação de centenas de milhar de israelitas contra a guerra. Multiplicam-se ações de pro­testo contra o go­verno de ex­trema-di­reita. Foi con­vo­cada uma greve geral na­ci­onal, re­a­li­zaram-se mar­chas de tra­ba­lha­dores de di­versos sec­tores e cortes de im­por­tantes ro­do­vias por todo o país. Exigem-se me­didas para pôr fim ao genocídio. Os manifestantes têm sido reprimidos e muitos foram presos pela polícia de Israel.

Isrealitas, em di­versas ci­dades, re­a­li­zam mar­chas de so­li­da­ri­e­dade com os pa­les­ti­ni­anos na Faixa de Gaza que conta já com mais de 217 mil ví­timas das quais muitas de­zenas de mi­lhar são cri­anças como tem sido informado neste blogue. A fome pro­vo­cada por mais de cinco meses de blo­queio cri­mi­noso à dis­tri­buição da ajuda hu­ma­ni­tária já causou pelo menos 251 mortes entre os quais 118 me­nores de idade.

A Or­ga­ni­zação Mun­dial da Saúde (OMS) alertou para a grave crise ali­mentar, in­di­cando que a des­nu­trição aguda afeta mais de 10% da po­pu­lação da Faixa de Gaza e mais de 20% das mu­lheres grá­vidas e lac­tantes.

Forças pa­trió­ticas e pro­gres­sistas do Lí­bano de apoio à Palestina, estão também a ser vítimas de repressão por parte do governo li­banês. O Par­tido Co­mu­nista Li­banês (PCL), junto com ou­tras forças, de­nuncia essa situação pressionada pela cumplicidade dos Estados Unidos que apoiam Is­rael.

Em co­mu­ni­cado, o PCL lembra que o di­reito in­ter­na­ci­onal con­sagra o di­reito à re­sis­tência sob ocu­pação e con­si­dera que o plano do go­verno li­banês surge à margem de um projeto na­ci­onal que visa o com­bate à agressão is­ra­e­lita, a re­ti­rada das forças ocu­pantes, a li­ber­tação dos pri­si­o­neiros li­ba­neses e a re­cons­trução das áreas afetadas pelos re­centes bom­bar­de­a­mentos is­ra­e­litas.

O PCL sa­li­enta que o povo li­banês não tem outra es­colha senão a da re­sis­tência na­ci­onal e po­pular «por todos os meios apro­pri­ados» que de­verá «unir a es­ma­ga­dora mai­oria do povo li­banês», independentemente de regionalismos ou con­fis­sões re­li­gi­osas.



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