Com a vitória de Dilma no Brasil, os proprietários dos meios de “comunicação social” não se conformam e continuam a atuar como o principal partido da oposição (ver).
Em vésperas das eleições presidenciais, caluniaram a candidata Dilma e, depois, deram voz aos que pretendiam um golpe militar para derrubar a vencedora.
O vergonhoso "golpe" da Veja
O exemplo mais evidente foi o da revista semanal de direita "Veja" que estampou na capa uma falsa denúncia de que o ex-presidente Lula da Silva e Dilma “sabiam de tudo” acerca da corrupção na Petrobras.
Os patrões da Veja, responderam a um processo em Tribunal, que de imediato obrigou a um desmentido, tardio, contudo outros órgãos de comunicação como a Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de São Paulo e muitos outros jornais dos mesmos patrões, reproduziram as calúnias da Veja.
Os patrões da Veja, responderam a um processo em Tribunal, que de imediato obrigou a um desmentido, tardio, contudo outros órgãos de comunicação como a Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de São Paulo e muitos outros jornais dos mesmos patrões, reproduziram as calúnias da Veja.
Os donos da comunicação social
No Brasil, como em Portugal, a dita “comunicação social” está nas mãos de meia dúzia de grandes grupos económicos.
Dilma reafirmou aos jornalistas, que defende a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, mas como acontece em muitos outros países como a Inglaterra, Estados Unidos, é preciso haver regras.
De facto, no Brasil como em Portugal a imprensa, a televisão e a rádio, podem dizer as mentiras que entenderem sem que isso constitua grande problema. Tudo, ou quase tudo, fica impune.
No Brasil, as Organizações Globo, são o centro do cartel formado pelas grandes empresas de comunicação no país. Há muito tempo, já anterior à instauração da ditadura militar, a TV e jornais conservadores, recebem dos governos, inúmeros apoios económicos que originaram as maiores fortunas.
No Brasil, como em Portugal, a dita “comunicação social” está nas mãos de meia dúzia de grandes grupos económicos.
Dilma reafirmou aos jornalistas, que defende a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, mas como acontece em muitos outros países como a Inglaterra, Estados Unidos, é preciso haver regras.
De facto, no Brasil como em Portugal a imprensa, a televisão e a rádio, podem dizer as mentiras que entenderem sem que isso constitua grande problema. Tudo, ou quase tudo, fica impune.
No Brasil, as Organizações Globo, são o centro do cartel formado pelas grandes empresas de comunicação no país. Há muito tempo, já anterior à instauração da ditadura militar, a TV e jornais conservadores, recebem dos governos, inúmeros apoios económicos que originaram as maiores fortunas.
Impor regras e responsabilizar
A intenção manifestada por Dilma de definir regras que responsabilizem os “mídia” pelas notícias que dão, está a provocar uma revolução nas redações dos órgãos de comunicação. As demissões foram já de algumas dezenas, em especial dos jornalistas mais bem pagos.
Em Portugal seria preciso um governo verdadeiramente democrático, ao serviço dos portugueses, para legislar no sentido de responsabilizar e impor pesadas indemnizações a quem transmitisse mentiras ou “meias verdades” para enganar as pessoas.
A intenção manifestada por Dilma de definir regras que responsabilizem os “mídia” pelas notícias que dão, está a provocar uma revolução nas redações dos órgãos de comunicação. As demissões foram já de algumas dezenas, em especial dos jornalistas mais bem pagos.
Em Portugal seria preciso um governo verdadeiramente democrático, ao serviço dos portugueses, para legislar no sentido de responsabilizar e impor pesadas indemnizações a quem transmitisse mentiras ou “meias verdades” para enganar as pessoas.
O que tem acontecido em Portugal
Como diz Fernando Correia no Jornal Avante, em Portugal "Comunicação social e recuperação capitalista têm sido duas realidades intimamente ligadas nos últimos 38 anos. A comunicação social dominante – isto é, a que é dominante na influência sobre a opinião pública e, simultaneamente, está nas mãos da classe dominante – tem constituído um apoio decisivo à política de recuperação capitalista, ao mesmo tempo que a recuperação capitalista se tem acentuado dentro da própria comunicação social, tanto em termos de natureza da propriedade e de lógica empresarial como do sentido da informação produzida".
Sobre estas situações, em Portugal, vale a pena ler o artigo completo de Fernando Correia.
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