4 de maio de 2014

A censura e a manipulação discretas

La guerra mediática y el “golpe suave”

No sítio da Argenpress, foi publicado um interessantíssimo artigo sobre a manipulação da “Comunicação Social”. O estudo, fundamentado em muitas obras de credibilidade, mostra que todos os dias, a toda a hora, somos “bombardeados” através dos poderosos meios de comunicação, que apresentam uma só versão de factos, muitas vezes interpretada de forma parcial e distorcida, com o que se “alimenta” a população.  O estudo mostra que as pessoas na generalidade, “não tem tempo” nem se interessa por investigar sobre outras versões dos assuntos descritos. Por isso a maioria das pessoas toma como verdadeira a informação que recebem desses poderosos meios de comunicação. Essa informação, muitas vezes falsa ou distorcida, é repetida de forma mecânica e emocional, sem crítica. 
Mostra ainda o artigo que esse “bombardeamento” dos nossos cérebros, não é casual nem devido a caprichos ou erros. É isso sim uma acção de manipulação consciente e programada pelos meios de comunicação e pelas grandes empresas transnacionais que são proprietárias. 

Esses meios poderosos ligados ao capital financeiro, têm uma estratégia de combate aos governos que não conseguem controlar e combatem-nos através de uma guerra psicológica, sabotagens e acções de desestabilização, para que se convertam na mente das pessoas em nações “ingovernáveis”, “violadoras” dos direitos humanos, justificando assim a intervenção armada e o derrube de governos legais e constitucionais. Criado o clima propício entram em acção os exércitos dos Estados Unidos, da ONU, da NATO, para “salvar” a esse país das garras da “ditadura” em que vive.
O resultado final são milhares de mortos, a destruição e sofrimento de povos inteiros, que passam a estar dominados pelos exércitos estrangeiros, enquanto as multinacionais roubam as matérias primas e os recursos desse país invadido.
Sugiro a leitura desse interessante estudo que, obviamente, não passa nos meios de comunicação. http://www.argenpress.info/2014/05/la-guerra-mediatica-y-el-golpe-suave.html


2 comentários:

  1. Imprensa venezuelana passa pelo pior momento da sua história

    Assassinatos, agressões a jornalistas, autocensura, perseguição e falta de papel para imprimir são alguns dos fatores que levam a imprensa venezuelana a passar pelo pior momento da sua história, denunciou hoje o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP).

    "Alçamos a nossa voz para denunciar o que podemos classificar como uma política de Estado para silenciar a imprensa livre, como parte da sua guerra contra o conhecimento, a formação de cidadãos e a informação", afirmou Tinedo Díaz...

    ...O CNP recordou casos de perseguição a jornalistas e referiu também que recentemente o Governo realizou rusgas às sedes do portal web Reporte Confidencial e da organização não governamental Um Mundo sem Mordaça.

    Para o CNP, "o jornalista é democracia e isto só é possível em liberdade".



































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  2. Já agora!...a propósito de censura

    Dia Mundial da Liberdade de Imprensa:

    O novo método de um jornalista cubano independente

    Publicado a 03 MAI 12 às 12:06

    Para fazer chegar mais depressa a sua opinião ao mundo, o jornalista independente cubano Luis Felipe Rojas diz que passou a fotografar o que escreve.

    Sem poder trabalhar em jornais, o jornalista cubano Luis Felipe Rojas escreve num blog num país onde o acesso à Internet é difícil e tem de fazer 200 quilómetros para chegar a um cibercafé e denunciar os abusos dos Direitos Humanos em Cuba.

    Em declarações à TSF, a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, este jornalista diz que ultimamente tem utilizado um novo método para fazer chegar mais depressa a sua opinião ao mundo.

    «Ultimamente estou a utilizar um método que passa por fotografar o que escrevo. Coloco a imagem no telemóvel e envio para o estrangeiro. Na prática, em vez de uma foto envio a imagem de um texto com 300 ou 600 palavras», adiantou.

    Rojas explicou ainda que «lá fora, os responsáveis pelo blog traduzem-na, convertem-na de novo em texto e publicam-na». «É como dar duas voltas para chegar ao mesmo sítio», concluiu.

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