15 de dezembro de 2014

Construir a Alternativa

Definir o que se quer e o que nos une

Não há projecto sério, nem obra que se queira construir, sem que se defina primeiro o que e como fazer.

Isto vem a propósito da leitura do Comunicado do CC do PCP onde se lê um apelo «A todos os portugueses, aos que intervêm nas organizações e movimentos de massas e sectores sociais anti-monopolistas, aos democratas e patriotas, a todas as personalidades independentes que querem outro rumo para o País, o PCP reafirma a sua disponibilidade para examinar os elementos essenciais à construção de uma política patriótica e de esquerda, assente na Constituição da República e nos valores e ideais de Abril.
É necessário que cada força, cada democrata e patriota afirme, de forma clara e inequívoca, o que entende e propõe para que seja possível a ruptura com a política de direita e a construção de uma política alternativa e de uma alternativa política».


Esta necessidade parece óbvia para quem tem objectivos sérios e transparentes. Tentei compreender quais as propostas, do Congresso do PS, órgão máximo daquele Partido, para que seja possível a ruptura com a política de direita e a construção de uma política alternativa e de uma alternativa política. O que é facto é que vi, apenas, intenções não concretizadas. Não vi propostas concretas. Creio que era a oportunidade excelente para que aquele partido obtivesse dos militantes, dos congressistas, a linha de conduta para participar e fazer participar à volta de um projecto claro, sério e definido, todas as forças, que queiram a «ruptura com a política de direita e a construção de uma política alternativa e de uma alternativa política». 

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