Na entrevista dada hoje, na RTP, Vítor Gaspar quis que acreditássemos que a mesma política que afundou o país, traduzida no Orçamento para 2012, vai agora salvar Portugal.

Vistas curtas? ou... quem vier atrás que feche a porta?
Confirmei também que o ministro das finanças, não é a pessoa indicada para defender a nossa economia. Pois, pensando apenas em termos financeiros, destrói a economia, como meio de recuperação futura. Ao dar o exemplo da venda de empresas públicas, saudáveis, aos investidores estrangeiros, mostrou a sua pequenez de pensamento como mau "tesoureiro".

Com este "ministro" os credores ficam com as dívidas saldadas, agradecem muito e a empresa vai rapidamente à falência.
Pobres, a morrer, mas honestos (com os desonestos)
Diz o ministro: com estas medidas recuperamos a nossa credibilidade nos mercados. Ainda que fosse verdade, e não é, para que nos servia a credibilidade e o elogio de termos pago todas as nossas dívidas, se estávamos falidos? Falidos mas sem dívidas! Pelos vistos o nosso ministro das finanças é um ministro dos credores, com a missão de pagar dívidas vendendo o país.
Como bem disse Jerónimo de Sousa esta é uma política de terra queimada; pôr os portugueses a trabalhar sem receber, a passar fome, para pagar dívidas. E depois?
O depois, apesar das perguntas do jornalista, o ministro não disse.
Qual o plano B, caso isso falhe? Perguntou o jornalista.
Bem... pois... prefiro não pensar que isto falhe...

A alternativa existe!
Primeiro: A alternativa só poderá ser executada por quem tenha por prioridade defender Portugal e os portugueses.
Segundo: Renegociar com os credores (bancos e mercados) para alongar os prazos de pagamento e reduzir os juros especulativos. Com o valor reduzido das prestações libertar os fundos para voltar a dinamizar a nossa produção, agrícola, nas pescas, na indústria. Com isso seria possível reduzir o desemprego e importar menos do estrangeiro. É claro que muitas empresas estrangeiras perderiam parte do seu negócio agora tão facilitado. Mas Portugal e os portugueses ganhariam.
Terceiro: Alterar as leis que permitem que as grandes empresas e acionistas, retirem do país grandes fortunas, sem pagar impostos. Acabar com os offshores, paraísos fiscais e outras formas de fugas de capitais que nos roubam o que seria suficiente para pagar as dívidas.
Muitas outras medidas, económicas e financeiras, já ditas e repetidas, poderiam ser aplicadas para que não fossem apenas os trabalhadores a pagar (a crise e as dívidas, de que não são responsáveis).
Não se trata de ser mais esperto ou inteligente. Tratam-se de "opções de classe" para favorecer "amigos" mas que não defendem o povo que elegeu este governo.
Boa Noite!
ResponderEliminarNão tenho muita paciência para ouvir os governantes, no pouco que ouço ainda não ouvi nada sobre a Madeira! A dita c. social pouco ou nada diz! Que se passará?
João Felgueiras
boa malha!
ResponderEliminarabraço
Parabéns pelo excelente Blog!
ResponderEliminarGostaria de partilhar ligações? Já adicionei o vosso.
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