A história do BPN é exemplar
A direita, PSD e CDS, e Presidente da República Cavaco Silva, evitam falar do BPN. O PS com "rabos de palha" não se atreve a exigir a punição dos corruptos. Contudo o BPN já levou aos portugueses muitos milhares de milhões de euros.
Nunca em Portugal houve fraude de tamanha dimensão!
Quem está envolvido nela?
Tudo gente que anda à volta dos partidos da direita e em especial do PSD.
A propósito do debate sobre as propostas de lei contra a corrupção, hoje abordarei a história do BPN.
Tem sido apresentado como real o número de 9.710.600.000,00 € valor da fraude do BPN que estamos a pagar.
Para os trabalhadores, sacrifícios...
Ao povo e trabalhadores pedem-se sacrifícios. Os que os pedem são aqueles que, com a sua política, causaram os problemas em que Portugal se encontra.
Privatizar e "desprivatizar" para o Estado pagar
Os Bancos Nacionalizados foram Privatizados. Agora, os prejuízos, são nacionalizados para sacar mais dinheiro aos portugueses. A nacionalização já custou 2.400 milhões de euros e pode ultrapassar os 8.000 milhões de euros, pagos por todos os portugueses.
O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD
Mais um covil do capitalismo financeiro para proporcionar "colocações" para ex-ministros e secretários de Estado sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco.
A "social democracia"...
O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva.
Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.
O "social-democrata" polivalente
Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.
O Estado português vendeu o BPN ao desbarato, por 40 milhões ao BIC e os contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores.
Negócios entre amigos com o dinheiro dos portugueses
O BIC é dirigido por Mira Amaral, ministro nos três governos de Cavaco Silva e um dos mais famosos pensionistas de Portugal, com uma reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD.
Cavaco Silva e a filha compraram 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.
A ditadura capitalista serve um bando no poder à custa da maioria que trabalha
Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. A vivenda de Cavaco Silva resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento. Tudo gente fina.
Nesta "democracia" o povo é roubado e, vergonhosamente enganado, continua a votar nos ladrões.
Acho que o povo não devia era de votar em NENHUM daqueles partidos,cheio de oportunistas e de gente desleal à pátria e ao povo que só se preocupa com os seus interesses e dos seus amigos em vez dos interesses dos portugueses...é preciso um novo 25 de abril e varrer toda esta imundice política.
ResponderEliminarUma vergonha !
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