De acordo com o Comunicado do PCP "A reunião realizada entre o Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda, possibilitou uma troca de opiniões e pontos de vista quanto à avaliação de cada um dos partidos sobre a situação económica e social do país e também sobre os últimos desenvolvimentos decorrentes do pedido de intervenção externa, com o rasto dramático de consequências que consigo arrasta.
Uma avaliação que permitiu identificar aspectos onde há apreciações convergentes. Convergência de pontos de vista que não iludem ao mesmo tempo diferenças de opinião e até posicionamentos divergentes sobre matérias várias, em si mesmo um facto natural em partidos com percursos e projectos distintos".
Jerónimo de Sousa lembrou que "os patriotas e os democratas não estão todos no PCP, não estão todos no BE", sendo urgente uma solução "muito mais abrangente e muito mais ampla". Advertiu ainda para que "Não se afunile para situações aritméticas, esquecendo a dimensão de um projeto desta natureza, de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que envolverá com certeza muitos e muitos portugueses que não estão nestes partidos", explicou, Jerónimo de Sousa.
Francisco Louçã apela a uma esquerda que abra caminho a “todas as pontes necessárias” e a “todos os diálogos possíveis” que permitam “construir uma alternativa que possa governar, liderar e alterar as regras desta economia que se tem fechado no desastre económico”.
Louçã disse ainda que "Este encontro demonstrou que há vontade, determinação e confiança para que, em futuras consultas, haja esse compromisso de gente que tem opiniões distintas, mas que tem uma resposta perante o país: é preciso uma política de esquerda e um Governo de esquerda".
Também o PCP afirmou que, "A actual situação impõe uma ruptura com a política de direita, uma política alternativa patriótica e de esquerda capaz de abrir caminho ao desenvolvimento económico, ao progresso social e à afirmação soberana do interesse nacional, que exige para a sua concretização a formação dum governo patriótico e de esquerda, capaz de assegurar uma nova fase da vida do País. Um governo constituído com base nas forças e sectores políticos, democratas e personalidades independentes, que se identificam com a política patriótica e de esquerda, apoiado pelas organizações e movimentos de massas dos sectores sociais anti-monopolistas".
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o unico problema de invocar nacionalismo como defesa de algo que nao tem, se calhar, nada haver com nacionalismo é que existem elementos, para além da esquerda, que cumprem esse papel melhor; logo competir com esse eleitorado é irrelevante para uma conquista qualitativa de esquerda.
ResponderEliminarAnónimo
ResponderEliminarCreio que não se trata de "nacionalismo". Trata-se, creio eu, de integrarmos a nossa luta contra a exploração (capitalista) ao nível da atual exploração imperialista. É um facto que o poder capitalista apesar de universal, é exercido numa forma imperialista por alguns estados que dominam outros.