10 de abril de 2011

O exemplo da Islândia (3)

Afinal, há alternativa e é possível dizer NÃO aos bancos e à Europa capitalista


De acordo com a notícia de hoje do JN, os islandeses voltaram a recusar o pagamento da dívida de cerca de quatro mil milhões de euros. Tal como aqui já tinha sido referido este foi o segundo referendo que o Presidente da Islândia Olafur Grimsson, colocou ao povo.
A 20 de Fevereiro deste ano o Presidente tinha vetado o pagamento da dívida. A dívida voltou a ser renegociada e a UE baixou os Juros de cerca de 5% para cerca de 3% e alargou o prazo de pagamento de 8 para 30 anos. Contudo o Presidente voltou a exigir novo referendo e pela segunda vez, o povo disse NÃO. 
  
A lei IceSave tinha sido aprovada pelo Parlamento islandês, estabelecendo o pagamento de 3,9 mil milhões de euros aos credores externos.  
  
O Icesave foi uma das instituições financeiras que faliram na sequência da crise que atingiu com especial dureza a Islândia, com cerca de 320 mil habitantes, provocando a queda da moeda e da economia do país.  
 
Pelos vistos, há alternativa e vale a pena lutar!

5 comentários:

  1. Sou o José Marques, tenho comentado em alguns post seus publicados na Plataforma Democracia Direta, um grupo no facebook.

    Primeiro quero dar os meus parabéns por abordar um tema que não recebe tanto tempo de antena como deveria por parte dos meios de comunicação (e propaganda). Segundo queria apenas fazer um pequeno reparo. O Icesave não era uma lei mas sim uma instituição bancaria on-line com taxas de juro mais altas que as habituais para poupança.

    Queria também perguntar se dá autorização para que partilhe alguns dos seus post no "meu" blog, do qual passo a deixar o endereço http://precariat.tumblr.com/ . Mais uma vez, os meus parabéns pela criação de um espaço que me parece excelente para o dialogo e informação.

    É com bastante solidariedade que me despeço.
    José Marques.

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  2. Peco imensa desculpa pela minha distração, e queria retirar o pequeno reparo que tinha feito inicialmente, o seu post está, na verdade, correcto, era eu quem estava errado.

    As minhas desculpas
    José Marques

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  3. Claro, Eduardo, há sempre alternativa e neste caso a correcta, a justa. Haja coragem, haja firmeza - haja coerência - e sempre haverão, também para os portugueses, soluções populares e patrióticas.
    Aproveito para, fazendo minhas as palavras do comentário anterior, saudar o teu importante trabalho neste muito útil blog.
    Um abraço.

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  4. Bravo! Espaço de informaçao (perdoem, mas o meu teclado nao tem todos os nossos acentos) que da gosto ler, pela sua corecçao. Parabens e vou registar nos meus "Favoritos". Pena que a maior parte dos internautas nao tenha conhecimento, porque so aprenderiam. Um abraço. Leonisa

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  5. Obrigado a todos pelos vossos comentários, sejam eles de crítica ou de apoio. Claro que estou de acordo que quem quiser reproduza em parte ou integralmente o que escrevo. Não tenho qualquer objecção.
    Vão comentando mesmo que seja criticando para poder fazer melhor.
    Saudações a todos.

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