13 de janeiro de 2012

Democracia ou Estado Totalitário

As liberdades e os direitos humanos nos EUA

A série de artigos aqui publicados, Direitos Humanos nos EUA, revela uma realidade que não é divulgada na comunicação social em Portugal e na maioria dos paises em que os grandes grupos económicos controlam. (ver também aqui) e (aqui). Com a acentuação da crise do capitalismo,  Obama tem deixado cair o disfarce e mostra a sua natureza de servidor do sistema, de poder dos grandes capitalistas sem pátria.
A recente passagem do 10º aniversário da inauguração da Prisão e Campo de Tortura de Guantanamo, é um exemplo entre muitos, da falsidade das promessas de Obama. 

A censura na Internet

No próximo dia 24 o Senado norte americano vai votar uma lei que autoriza o Governo a criminalizar qualquer Web cujo conteúdo seja considerado ilegal ou perigoso. De acordo com o texto, a simples colocação de um artigo numa rede social pode motivar a intervenção da Justiça de Washington.
  
A lei, será de aplicação mundial. Por outras palavras, se uma Web europeia, asiática ou africana publicar algo que as autoridades norte-americanas considerem «perigoso», pode ser bloqueada nos EUA por decisão da Justiça de Obama.


A Constituição Americana tornada sem valor
  
A Lei da Autorização da Segurança Nacional, aprovada, sobrepôe-se à Constituição do país.

Com pretexto no "terrorismo" Obama elimina liberdades fundamentais e muitos dos Direitos Humanos. A partir de agora, qualquer cidadão sobre o qual pese a simples suspeita de ligações com «o terrorismo» pode ser preso por tempo ilimitado e, eventualmente submetido à tortura no âmbito de outra lei aprovada pelo Congresso.


Leis de Hitler inspiram a política dos EUA

Michel Chossudovsky lembrou a semelhança destas leis com as que Hitler produziu para justificar a persiguição dos Judeus e Comunistas, em 1933, após o incêndio do Reichstag.

Conforme referido ontem, aqui, Obama justificou há dias o Orçamento de Defesa, pela necessidade de os EUA manterem a hegemonia no planeta. O Pentágono é agora dirigido pelo ex-director da CIA. 
A fascização das Forças Armadas é cada vez mais acentuada.
 
Os EUA deixaram de ser um país democrático
 
A partir da derrota dos países socialistas do Leste da Europa, há 20 anos, os EUA passaram, descaradamente, a mostrar a sua verdadeira face, aumentando domínio e a exploração de muitos povos do mundo.

Observadores internacionais cada vez mais reconhecem a falta de democracia na América do Norte.

Chossudovsky vai mais longe ao mostrar que nos EUA se acentua a tendência para «um Estado totalitário militar com traje civil».

Estas realidades são silenciadas pela comunicação social, controlada pelos grandes grupos económicos. 

5 comentários:

  1. "Censura na Internet" (???)

    15.01.2012
    Abertura do acesso à internet em Cuba surpreende e intriga.

    Yoani Sánchez, renomada blogueira cubana, informou que pode acessar seu blog, antes proibido em Cuba. A que se deve esta abertura repentina? Será uma casualidade ou um passo em direção a uma maior liberdade de opinião?

    A premiada blogueira cubana Yoani Sánchez é conhecida no mundo inteiro pelo seu blog Generación Y, criado em 2007. Ela se converteu já há algum tempo em símbolo da luta pela liberdade de expressão e de imprensa em Cuba. Por seu notável trabalho, Sánchez recebeu em 2008 o Prêmio Ortega y Gasset de jornalismo, do diário espanhol El País. No mesmo ano, obteve o prêmio The BOBs, concedido pela Deutsche Welle, nas categorias Melhor Weblog e Prêmio Repórteres sem Fronteiras, do público.
    Como disse a blogueira cubana, na terça-feira (08/02) através do Twitter, "não paro de me surpreender" com a possibilidade de acessar a internet num hotel sem problemas e, inclusive, abrir a página Voces cubanas – a plataforma blogueira feita em Cuba. "A grande pergunta agora é: quanto tempo isso vai durar? Voltarão a me boicotar digitalmente?", escreve a famosa blogueira, que já conta com 100 mil seguidores no Twitter.
    A que se deve esta abertura repentina? Será apenas uma casualidade, uma falha técnica ou, de fato, um passo em direção ao uso mais livre dos meios de comunicação modernos? Também existe a possibilidade de que esta ação ocorra unicamente no contexto da Feira Internacional de Informática de Havana, cuja 14ª edição se realiza entre 7 e 11 de fevereiro. "Eu me pergunto: será algo conjuntural, a retirada do boicote acontece apenas no período da Feira de Informática de 2011?", indaga Sánchez no Twitter.

    ResponderEliminar
  2. Carlos
    Obrigado pelos teus comentários.
    Apesar da enorme desigualdade de meios de "intoxicação" da informação e das consciências, dado que o capitalismo domina quase todas as cadeias de informação mundiais, dado que a CIA e Organismos do Governo financiam os dissidentes dos regimes hostis a Washington, a verdade acaba por vir ao de cima.
    Recomendo a leitura de http://port.pravda.ru/mundo/26-01-2011/31169-diplomacia_cuba-0/ e da muita bibliografia em que se apoia este trabalho do Pravda.
    O estudo realizado mostra que a diplomacia americana tem cada vez menos apoio e suporte em muitos países do mundo e mesmo nos EUA.
    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Eduardo
    O nosso assunto é a censura na Internet.
    Responder a um comentário, aconselhando a leitura dum artigo interminável dum jornal sectário (Pravda) que faz a mesma propaganda anti-americana que este blogue, é uma manobra de diversão para fugir ao assunto. Artigo esse que nem refere o nosso tema, limitando-se a tentar descredibilizar Yoani Sánchez.
    Se desmentissem esta blogueira cubana, por denunciar a "censura na Internet" do regime dos Castros, essa sugestão seria legítima. Mas não?!...Nem um palavra a dizer que essa censura não existe.
    Aconselho ver no Youtube os apelos de Yoani a Lula da Silva e agora a Dilma Russeff, para que intercedam diplomaticamente junto de Raul de Castro, no sentido de ser autorizada a sair de Cuba pois gostaria de visitar o Brasil! Para melhor se perceberem as liberdades dos regimes comunistas, quer nos mais elementares direitos de circulação, quer no que respeita aos direitos de informação. Nomeadamente ao acesso à Internet, que era afinal o que este blogue criticava demagogicamente nos EUA, a propósito de medidas excecionais de segurança anti-terrorista; no país no mundo que a criou, a desenvolveu e mais utiliza esse extraordinário meio de comunicação!
    Numa tentativa clara de branquear a verdadeira e generalizada censura comunista, desviando as atenções para o seu mortal inimigo; e para que o leitor seja induzido em erro e levado a pensar que "se os comunistas criticam a censura é porque não a praticam"; no entanto é sabido que em Cuba prendem quem infringir a proibição governamental de acesso a televisões internacionais; para que a propaganda obscurantista dos canais TV, Rádio e jornais controlados pelo Partido único, não seja desmascarada.
    Abraço

    ResponderEliminar
  4. Carlos
    Nestes termos recuso-me a discutir. Nada do que escrevi foi contraditado. Aproveitas o que escrevi e não desmentido, para fazer acusações sobre assuntos que nos levariam a uma outra discussão. O direito dos explorados, dos injustiçados, se defenderem cerceando as liberdades dos exploradores dos poderosos que dominam. Creio que o teu entendimento da luta de classes, da luta em defesa dos explorados contra as agressões permanentes dos exploradores, te leva a colocar do lado oposto ao meu. Tenho pena. Quando aqui, neste blogue, procuro denunciar as agressões de uma classe que explora, que tem o poder quase total sobre 99% da população, tu foges a isso e tomas o lugar dos exploradores denunciando como injustas as acções que "sofrem" dos explorados. Colocas-te como se houvesse direitos de explorar, e não ser atacado por isso, como defende o "liberalismo mais duro". Colocas-te numa posição que dá ideia de ser neutra de ver um gigante, a bater num velho indefeso e a dizer que és neutro. Contudo se o velho procurar um pau para se defender dizes: isso não vale! Coitados dos americanos que estão a ser atacados. Mesmo que numericamente fossem iguais, eu coloco-me sempre do lado dos explorados, dos que tudo produzem, e nunca dos que se aproveitam do trabalho dos outros para viver com a liberdade que o dinheiro que roubaram lhes proporciona. Para esses, se possível, não pode haver liberdade para enganar e oprimir, para monopolizarem a educação, a informação, com os poderosos meios de comunicação social que estão nas suas mãos. O problema é que não temos a força suficiente para lhes retirar essa "liberdade". Porque julgas tu que o povo continua a votar em quem o engana? Enquanto houver luta de classes, enquanto houver 1% de ricos e poderosos que dominam a maioria, não pode haver igualdade, nem as tais liberdades que defendes para os que militam para manter o mundo injusto e dominado pelos exploradores, pelo poderoso capital financeiro e especulativo. São opções de cada um.

    ResponderEliminar
  5. Achei estranha a dualidade de critérios: Os EUA não devem bloquear artigos que sejam considerados perigosos para a segurança de Estado. Mas os Castros podem faze-lo em tudo o que consideram perigoso para a Revolução! Não disse nada, não comentei, tendo-me limitado a reproduzir uma notícia que encontrei na Net livre, (com exceção dos três pontos de interrogação, esses sim da minha autoria). Mostrei com aquele artigo, a censura feita ao blogue da Yoani Sánchez, que publica a sua opinião, com o direito que lhe assiste pela Declaração Universal dos Direitos Humanos; admitindo que, por ser uma blogueira, pudesse suscitar alguma solidariedade; e para mostrar que por razões muito menos defensáveis, Cuba faz idêntica censura na Net que o teu título denunciava. E para mostrar que em Portugal ninguém te proibiu ainda de sair do país, não obstante, segundo os critérios dos Castros, porias mais em perigo a nossa democracia do que aquela blogueira cubana a sua Revolução.
    Agradeces ironicamente comentários que não fiz e encaminhas-me para um artigo dum jornal que defende a censura e o totalitarismo. Já não me lembro se o Izvestia se o Pravda.
    Retorqui lembrando que o assunto em "debate" era a censura na Net e que entendo que as tuas palavras desviavam a atenção do problema daquela censura, das liberdades em Cuba, etc. etc.
    Nada dizes sobre isto e acusas-me de não debater os teus argumentos? Mas se eu acreditei na censura do Obama!!! Como desmentir ou discutir um ponto em que estávamos de acordo? Só quis destacar a tal dualidade de critérios. Desvias para lutas de classes, para explorados, injustiçados e exploradores. Acusas-me de tomar o lugar desses exploradores, de defender o direito de explorar e de estar ao lado do liberalismo mais duro; falas em velhos e gigantes em luta, na liberdade que o dinheiro proporciona, na liberdade de roubar e oprimir, na desproporção de forças, nos meios de Comunicação, no povo que vota contra os que o enganam (esquecendo que não ter o direito de votar é bem pior pois acaba sempre em partido único); falas de ricos e poderosos, nas liberdades que defendo sem que tenha defendido liberdades de quem quer que fosse (condenei foi a "prisão" de Yoani Sánchez); falas em percentagens de ricos e de pobres, em militâncias por um mundo mais justo (ainda que sem liberdade de expressão, de manifestação, de opinião e de circulação) e como não podia deixar de ser... no grande capital financeiro e especulativo.
    E fui eu que fugi à discussão da "Censura na Internet"?
    Assim de facto não nos entendemos.
    Abraço

    ResponderEliminar