17 de maio de 2012

Os Direitos Humanos nos EUA


O Jornal Argenpress, publicou um trabalho com o título:


Estados Unidos: Hegemonía en el oficio de la tortura(1)


Esse artigo assinado por Jorge V. Jaime, resumidamente, revela o seguinte:

Uma década se passou e os casos de Abu Ghraib, da prisão Bagram e o massacre de Dasht-e-Leili, conhecido como o Comboio da Morte, permanecem sem conclusão das investigaçõe pelo governo dos EUA .

Em junho de 2004, três jornais influentes, Wall Street Journal, Washington Post e The New York Times revelaram cópias de uma análise preparatória descrita no Departamento de Justiça e a Agência Central de Inteligência (CIA).

Cada soldado dos EUA recebeu instruções precisas fornecidas para atos discricionários, em nome da segurança nacional. 

Com essa filosofia, em 2002 os guardas da Bagram Air Base, no Afeganistão, fizeram experiências com "combatentes inimigos" de sessões especiais de procedimentos. 
Dois civis afegãos, identificados como Habibullah e Dilawar, eram acorrentados até o teto da instalação no norte da província de Parwan e espancado com paus. Acabaram por morrer.

No massacre de Dasht-i-Leili em dezembro de 2001, cerca de 850 supostos insurgentes talibãs foram sufocados até a morte em recipientes metálicos transportados por caminhões.
A operação foi supervisionada por oficiais dos EUA e da CIA.
Em dezembro de 2009, os médicos do grupo para os Direitos Humanos (PHR) enviaram à Casa Branca um grande arquivo sobre estes casos, mas até agora o presidente Barack Obama não moveu um dedo para os esclarecer.

(Continuação)
Os EUA violam permanentemente os tratados internacionais e ostensivamente aprovaram um regulamento que autoriza os militares dos EUA a manter indefinidamente em cativeiro um "combatente inimigo" sem provas, sem mandado e sem data para julgamento.

Em suma, é a história das centenas de estrangeiros que foram presos na prisão militar do Pentágono em Guantánamo.

A relação dos EUA com a questão da tortura é de longa data. É conhecido o manual KUBARK da CIA, que descreve os aperfeiçoamentos dos agentes para "interrogatórios do terceiro grau" no Vietnam.

Este Manual é uma das primeiras exposições da Agência sobre "técnicas coercivas para induzir a regressão psicológica através de privação sensorial ou injeção de drogas e placebos."

Segundo relatos do fórum Human Rights, o programa da CIA Phoenix foi posteriormente implementado em muitos países, também por peritos do Exército e da Agência para o Desenvolvimento Internacional.

O Canal telemisor ​​Four, revelou a extensão da tortura no território dos EUA em 2005, com documentários das prisões brutais na América.

Filmes mostram condenados espancados, mordidos por cães, eletrocutados, amarrados com fitas por mais de 16 horas, queimados pelo fogo, por produtos químicos e outros forçados a engolir gás pimenta.

1 comentário:

  1. Os Imperialistas dos EUA, que se julgam os “guardiões” dos direitos humanos, legalizam a tortura, invadem e destroem nações soberanas; financiam ataques utilizando armas bizarras das mais avançadas tecnologias bélicas, as quais imolam a vida de milhares de pessoas.
    O imperio dos EUA, com sua política de expansão militar, influência ou até mesmo dominação territorial, cultural e econômica do mundo livre; o império usa com desfaçatez, ardileza ou estratégia de dominação; o uso constante e persistente das duas palavras que são consideradas chave, ou seja, “Liberdade” e “Democracia”, que usadas com sutileza, são apenas sofismas para que o império possa encobrir seus reais propósitos de possessão do mundo livre.
    Contudo, ao contrário do que enunciam sobre “Liberdade” e “Democracia”, os farsistas e nacional-imperialistas estadunidenses, intentam sempre em manter o mundo livre sob domínio, controle e autoridade.

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