23 de março de 2012

C de Conceitos


As classes sociais e a luta de classes 

o texto completo está (aqui)

O artesão que fazia colheres

Um artesão, que fazia 10 colheres, 10 garfos e 10 facas por dia e vendia cada peça por 2 euros, ao fim do dia "facturava" 60 euros que chegavam para comprar a matéria prima e sustentar a família.
Imaginou uma prensa que lhe poderia facilitar o trabalho mas não tinha dinheiro para a construir.

Um proprietário de terras, com bens e dinheiro, soube do sonho do artesão e encomendou a outro ferreiro uma prensa para fazer colheres. Contratou um trabalhador para trabalhar com a prensa e assim passou a produzir 500 colheres por dia. Vendendo as colheres a 1 euro, ganhava o suficiente para pagar 40 euros ao trabalhador mais 200 euros de matéria prima e ainda ficava com 260 euros por dia para si.

O artesão que fazia as colheres facas e garfos passou a fazer apenas facas e garfos pois o dono da prensa que tinha um operário a trabalhar inundou o mercado com colheres mais baratas.

O industrial de talheres
Mas o dono da prensa, que diariamente arrecadava 260 euros, amealhou 100 euros, gastando em bens para a sua vida pessoal "apenas"160 euros. Com os 100 euros amealhados em cada dia, mandou fazer mais uma prensa para produzir garfos.

Com essa prensa contratou mais um trabalhador e passou a produzir diariamente 500 colheres e 500 garfos. Vendeu os garfos também a 1 euro e assim facturou por dia 1000 euros.
Desses 1000 euros, pagava 80 aos dois trabalhadores, gastava em matéria prima 400, aumentou-se para 200 euros e guardou 320 para comprar uma prensa para fazer facas.

  
É evidente que o artesão que fazia facas à mão e nunca teve dinheiro para comprar uma prensa, teve que fechar a sua oficina e ofereceu-se ao dono das prensas para trabalhar com a sua máquina de fazer facas. O dono das prensas sabendo que o artesão não tinha alternativa, ofereceu-lhe apenas 35 euros por dia. O artesão teve que aceitar.

De concorrente a monopolista

Assim, o dono das prensas de fazer colheres facas e garfos, tendo eliminado a concorrência dos artesãos subiu o preço dos talheres para 1,5 euros. Apesar disso os preços de venda eram mais baratos do que os dos artesãos e estes ganhavam quase o mesmo que trabalhando manualmente, quando vendiam cada talher a 2 euros.

Parecia que deviam estar todos satisfeitos. O dono das máquinas passou a facturar 2250 euros por dia, a pagar 115 euros aos operários, a gastar 750 euros na matéria prima e a lucrar 1385 euros por dia.

Do ponto de vista de remuneração, a perca dos operários não foi grande. Contudo pensavam:
Nós fizemos as máquinas, trabalhamos com elas, ganhamos 40 euros por dia e o patrão que pouco trabalha, mas teve dinheiro para comprar as máquinas ganha 1385 euros por dia.

Alguma coisa deve estar mal

Tinham a noção de que algo não era justo, mas parecia-lhes que tinha que ser assim, porque sempre assim foi. Até que
...

6 comentários:

  1. O artesão que fazia colheres (2ª parte)

    Outro proprietário de terras, viu o grande negócio do seu vizinho e mandou fazer 3 prensas e deu emprego a mais três trabalhadores.
    Para conquistar o mercado e vender mais, vendia cada talher a 0,90 euros e ainda ficava com 420 euros depois de pagar materiais e salários; 180 para gastar e 240 para reinvestir.

    Um terceiro proprietário de terras, entrou também no negócio. E vendia tudo a 0,80 euros. Como era mais ambicioso e tinha mais terras que os outros, mandou fabricar prensas maiores. Encomendou a um gabinete de projectos o estudo de prensas mais rápidas e conseguia vender a 0,70 euros, vendendo maiores quantidades e ganhando ainda mais que os outros proprietários.
    Como havia falta de artesãos, aumentou os salários para conseguir os melhores e mais trabalhadores, que estavam na concorrência.

    Os outros proprietários, para salvar o investimento, compraram prensas iguais, agora mais baratas pois o projecto já estava pago pelo proprietário anterior e contrataram mais operários, a quem pagavam maiores salários para recuperar os que tinham perdido. Para reconquistar o mercado, passaram a vender a 0,60 euros.
    E assim sucessivamente…

    Conclusão:
    Neste processo, o povo consumidor de talheres, passou a tê-los por 0,60 euros em vez
    dos 2,00 euros a peça que pagavam ao artesão. A qualidade e perfeição dos talheres melhorou, graças ao fabrico mecanizado; o artesão já ganhava mais do que quando fabricava manualmente e passou a ter regalias sociais, direito a reforma e um horário de trabalho mais digno e adequado à sua idade.
    Apareceram novos gabinetes a fazer estudos de prensas ainda mais evoluídas.
    Nasceu uma nova indústria na região que passou e exportar e a equilibrar a balança de pagamentos e a melhorar a economia da região.
    A grande quantidade de talheres fabricados permitiu, reduzir o custo dos materiais usado no seu fabrico. Nasceram empresas de transportes, a industria mineira progrediu, assim como as máquinas para extração mineira. Desenvolveu-se a metalomecânica que produzia artesanalmente essas máquinas. Deixou de haver desemprego, os proletarios deixaram de existir e passaram a vender os seus serviços, aburguesaram-se, passaram a viver melhor, a comer mais e a consumir mais talheres.
    Casaram e viveram felizes para sempre.

    A Economia de Mercado, criou riqueza e progresso. É verdade que os proprietários ficaram mais ricos, mas como querem ganhar ainda mais dinheiro, não o podiam ter parado e voltaram a investir. Criando mais emprego, mais progresso e mais riqueza.
    O Capitalismo tem muitos defeitos que é preciso continuar a combater. «É mau sistema a distribuir a riqueza», mas preferível a outro qualquer que seja «bom a distribuir a pobreza».

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    1. Carlos: a tua Conclusão é o típico exemplo de quem não quer entender a realidade. De facto partes duma verdade para tirar uma falsa conclusão. Na concorrência dos capitalistas acaba por vencer o mais forte que, quando dominar o mercado elimina os concorrentes, fazendo falir as empresas. Então aumenta o desemprego, e passa a pagar salários mais baixos a quem quiser ter trabalho. Quando dominar o mercado e conseguir ter os meios de produção mais poderosos a que outros (falidos) não podem chegar, esse capitalista passa à fase superior monopolista e impõe os preços que entender. Nessa altura também os consumidores passam a pagar preços mais altos.
      Quanto ao facto de haver alguns ricos que possam fomentar o desenvolvimento tecnológico, isso não significa que seja melhor que o colectivo dos trabalhadores ter a possibilidade de gerir esse desenvolvimento. Se o artesão que imaginou a maquina de fazer colheres tivesse a possibilidade de a fazer, não seria pior que a feita encomendada pelo rico que nada percebia de maquinas ou de colheres. Não são os ricos que fazem as maquinas. Aliás se os meios de produção não fossem de propriedade privada estariam muito mais desenvolvidos e seriam utilizados de acordo com as necessidades colectivas. Tu bem sabes que ao capitalista não interessa investir em máquinas modernas e caras se tiver mão de obra barata.
      Por outro lado quem domina os mercados não coloca os produtos mais modernos sem ter esgotado a capacidade de produção dos mais antiquados. Uma outra técnica é tornar obsoletos produtos ainda úteis (que vão para o lixo inutilmente) para vender outros com o argumento de serem mais modernos.
      Esta é a realidade do capitalismo e não a fantasia que descreves.
      Reconheces que o capitalismo é mau a distribuir a riqueza e atiras uma atoarda que nada significa "distribuir a pobreza".
      Explica o que significa distribuir a pobreza (ausência de riqueza). Ou de outra forma: Achas que se a distribuição da riqueza acabar ou reduzir a pobreza e ficarem todos menos pobres isso é distribuir a pobreza? Achas que é preferível? haver alguns a comer a carne para que muitos possam ter alguns ossos? Ou será preferível que a carne que exista seja distribuída de forma justa, juntamente com alguns ossos?

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  2. Perguntas no fim:
    «Achas que é preferível? Haver alguns a comer a carne para que muitos possam ter alguns ossos? Ou será preferível que a carne que exista seja distribuída de forma justa, juntamente com alguns ossos?»

    Não! Não acho.
    Quanto muito, acho que é preferível que alguns comam lagosta, para que muitos possam comer carne.
    Essa dos ossos é para as economias centralizadas, onde a falta de estímulo para o trabalho, para o progresso e o desenvolvimento, potencia o desleixo, a preguiça e consequentemente a pobreza generalizada, distribuida de forma justa por todos os trabalhadores. (será assim com a classe dirigente?)

    Dizes no princípio:
    «Na concorrência dos capitalistas acaba por vencer o mais forte que, quando dominar o mercado elimina os concorrentes, fazendo falir as empresas».

    Continuas com o estilo naíf'o/demagógico do artigo inicial. A história do artesão duma aldeia algures nos confins do mundo.
    Na “aldeia global” existem muitos milhões de empresas que dão trabalho a centenas de milhões de pessoas.
    Onde é que colocas nesse universo real, o teu papão proprietário de terras, que eliminou todos os outros concorrentes. Quem é esse patrão do mundo, dono da mercearia da esquina, das cutelarias de Guimarães ou da industria de móveis de Paços de Ferreira?
    Dono das vinhas e dos vinhos de todo o mundo? Das cervejeiras e industrias de laticínios e alimentares? Dono de milhares de cadeias de hiper-mercados, como o do Pingo Doce ou do Continente/Modelo, que cada dia vendem mais barato, graças à concorrência e disputa do mercado; mau grado o aumentos do IVA deste nosso governo de direita que a extrema-esquerda ajudou a tomar o poder?

    E continuas:
    «Aliás se os meios de produção não fossem de propriedade privada, estariam muito mais desenvolvidos e seriam utilizados de acordo com as necessidades colectivas. Tu bem sabes que ao capitalista não interessa investir em máquinas modernas e caras se tiver mão de obra barata».

    A negação da realidade, à vista de todos. “Muito mais desenvolvidos”… Só para rir!
    …“ao capitalista não interessa investir em máquinas modernas”…
    Então interessa a quem? Ao estado centralizador?
    Acho que nem valia a pena rebater tão "desesperado" argumento, mas lembra-te das tecnologias de ponta e da vocação europeia perante a desonesta concorrência da China: a diferença, a qualidade, a inovação… contra a mão-de-obra escrava e a criminosa contrafação de tudo qunto o mundo capitalista cria.
    E lembra-te do colapso, da falência, do atraso e da pobreza dos países onde essa concorrência foi eliminada pela força das armas. Onde, nem com os climas de terror e opressão conseguiram salvar as suas débeis economias.

    Mas dizes pior:
    «Por outro lado quem domina os mercados não coloca os produtos mais modernos sem ter esgotado a capacidade de produção dos mais antiquados».

    Bem, aqui o desvario ultrapassa as marcas, mesmo no teu mundo de fantasia.
    Para além de contradizeres o que tinhas acabado de afirmar, queres fazer esquecer o que se passa, no mundo desenvolvido; por exemplo na Indústria automóvel: a Mercedes, a Peugeot, a Toyota ou a Fiat, não são o Trambant ou o Lada.
    E que dizer dos fabricantes de Telemóveis, de Computadores, de Ipads, Ipeds, Ipides, Ipods, etc.? Todos à espera de esgotar os produtos mais antiquados, não é? E a vender cada vez mais caro, como se sabe…
    Acorda desse sonho utópico Eduardo, que o sol já vai alto e este mundo precisa de ti. Para ser melhorado, não para ser destruido.

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    1. Olá Carlos. Conversa não te falta. Tudo conversa balofa infelizmente. Por cada novo tema que levantas dava para mais um debate. Por exemplo: Quando falo em carne e ossos de acordo com o dito popular "uns comem a carne e outros ficam com os ossos" tu vens logo falar em lagosta para uns e carne para outros. Palavras bonitas para fazer salivar mas que não correspondem à realidade. O mundo tem recursos. Naturais e produzidos pelo homem. Quando esses recursos são extorquidos por "meia dúzia" (e na tua resposta não me venhas dizer que não é meia dúzia mas duas dúzias) e a grande maioria da humanidade que os colhe, os trabalha os produz, fica apenas com os restos, não me fales em lagosta para uns e carne para outros. Por favor sejamos honestos a debater os assuntos que obrigam a grande maioria da humanidade a sofrer, a morrer à fome e a ser escravos para que outros tenham tudo. Achas então que um trabalhador que trabalha a terra que não é sua, que alimenta o gado que não é seu, que vê o patrão comer tudo o que ele produz, ficando ele com os restos, tem mais incentivo para trabalhar do que se a terra não tivesse dono e o produto do seu trabalho fosse repartido em função do que cada um produziu? Quem é que anda noutro mundo? quem é que inventa desculpas para justificar o que é injusto? Falas-me em comparações de mercedes, ferraris e lamborguinis com Ladas e Trambantes. Mas quem é que pode comprar os mercedes, ferraris e lamborguinis? Porque não falas em iates e palacetes. Novamente fazes por esquecer que na tua sociedade para que uns tenham mercedes ferraris, etc. outros tem que andar de bicicleta. Na minha sociedade todos podem ter Ladas e Tramblantes. Apesar da China não ser o exemplo dessa sociedade, o que é certo é que muitos milhões de pessoas que viviam num regime feudal com fome, doenças e muita miséria estão a diminuir a um ritmo notável. Não basta dizer que há explorados e gente com fome. Importa saber se esses explorados e famintos estão a aumentar ou a reduzir. Posso garantir-te que nos países capitalistas estão a aumentar, tal como posso garantir que na China estão a diminuir. Isto independentemente de eu criticar a forma como o regime comunista da China transige com a exploração das empresas privadas no seu país.
      Paraste no tempo. Acorda desse teu estado de adormecimento e retrógrado do século XVIII pois a revolução burguesa e o consequente capitalismo, foi um avanço social importante face ao Feudalismo assim como a revolução socialista será um avanço relativamente ao capitalismo.

      Tu não sabes, nem sonhas,
      que o sonho comanda a vida
      Que sempre que um homem sonha
      o mundo pula e avança
      como bola colorida
      entre as mãos de uma criança.

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    2. Conversa balofa. "É preciso ter lata", como diria o povo.
      Ilustras as tuas ideias com ditados populares. Eu respondo com uma metáfora do mesmo estilo, e tu levas à letra a metáfora para fazeres demagogia e desviares o assunto, como se não tivesses percebido.
      Se eu te respondesse que ninguém come ossos, que quem come ossos são os cães, que respondias? Que eu era parvo e terias razão.
      Enfim, passa à frente.

      Falei nos Mercedes e Lamborguinis para te mostrar a quantidade de disparates que disseste:
      «Tu bem sabes que ao capitalista não interessa investir em máquinas modernas e caras se tiver mão de obra barata.
      Por outro lado quem domina os mercados não coloca os produtos mais modernos sem ter esgotado a capacidade de produção dos mais antiquados». F
      Fabulosa bacorada.

      Não estava em causa, como é evidente, quem pode comprar esses carros. Está em causa saber se são modernos e actualizados, ou se os capitalistas estão à espera, para fazer novos modelos, que os antigos se esgotem.
      Quem desvia afinal os assuntos? Quem faz conversa balofa?

      Mas insistes: «Na minha sociedade todos podem ter Ladas e Tramblantes»

      Como dizia o alentejano à mulher que se pintava para ficar mais bonita..."Atão porque na ficas"?
      Eu pergunto: Atão porque na tinham? (Ladas e Trabantes obviamente).

      Porque, como eu dizia, os comunistas distribuem bem a pobreza, e assim não dá para comprar carrinhos.

      E mais uma vez fechas com chave de ouro... «Paraste no tempo»
      Essa, dita por um comunista, bate aos pontos a do alentejano.
      Dita por quem tem hoje a mesmíssima linguagem de há décadas. Dita no seculo XXI, por quem tem uma ideologia do século XIX… tem muita piada.
      Não é por acaso que me acusas de estar num estado retrógrado do Século XVIII. Tinhas de me colocar antes de Karl Marx, para te sentires mais à frente.

      Uma boca dita por quem prefere continuar na política das nacionalizações, das não-privatizações! Dita por um militante dum partido sem chama e sem líder, que podia usar a legitimidade histórica para tentar evoluir.
      Mas que, órfã da pátria mãe e do seu líder histórico, prefere invocar essa legitimidade, com a nostalgia do passado, numa lógica, essa sim de paragem no tempo.

      Tu não sabes, nem sonhas,
      que o sonho comanda a vida
      Que sempre que um homem sonha
      o mundo pula e avança
      como bola colorida
      entre as mãos de uma criança.

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    3. Obrigado Carlos, por me ajudares a mostrar o que é o capitalismo decadente surgido das relações da sociedade feudal que deu origem à Revolução Burguesa da Idade Média. Este obrigado é dito com alguma tristeza por te ver completamente desconhecedor da História. O Socialismo foi um movimento começado no Séc. XIX justamente para substituir o Capitalismo surgido no Séc XVII e que com a Revolução Burguesa que se sobrepos às relações feudais no Séc. XVIII se instalou como sistema dominante. O Capitalismo tem mais de 400 anos e que está a chegar ao fim da sua vida para dar lugar ao socialismo previsto por Marx e muitos outros filósofos e pensadores, justamente quando verificaram que o Capitalismo encerrava contradições tais que o iriam destruir. Se duvidas consulta a Enciclopédia Britânica http://www.britannica.com/EBchecked/topic/93927/capitalism.
      Obrigado por confirmares a conversa balofa e mostrares que as tuas afirmações não são minimamente apoiadas em algo concreto e sério.
      Sim, paraste no tempo e não aceitas que o Liberalismo em que se apoia o capitalismo, já deu o que tinha a dar e não tem solução para o mundo.
      Sim, de facto tenho que te colocar muito atrás de Marx. Cito a Enciclopédia Britânica "The early capitalists (1500–1750) also enjoyed the benefits of the rise of strong national states during the mercantilist era. The policies of national power followed by these states succeeded in providing the basic social conditions, such as uniform monetary systems and legal codes, necessary for economic development and eventually made possible the shift from public to private initiative".
      Lembra-te que Marx se apoiou na Filosofia, na Economia e na Política do Capitalismo para desenvolver a previsão do sistema que o iria substituir. The ideology of classical capitalism was expressed in Adam Smith’s Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776), which recommended leaving economic decisions to the free play of self-regulating market forces. After the French Revolution and the Napoleonic Wars had swept the remnants of feudalism into oblivion, Smith’s policies were increasingly put into practice. The policies of 19th-century political liberalism. (desculpa não traduzir para que não cometa qualquer erro que pusesse em causa as fontes de referencia que cito). http://www.britannica.com/EBchecked/topic/129104/communism/276326/Critique-of-capitalism?anchor=ref990812
      The second aspect of Marx’s theory is his critique of capitalism. Marx held that human history had progressed through a series of stages, from ancient slave society through feudalism to capitalism. In each stage a dominant class uses its control of the means of production to exploit the labour of a larger class of workers. But internal tensions or “contradictions” in each stage eventually lead to the overthrow and replacement of the ruling class by its successor. Thus, the bourgeoisie overthrew the aristocracy and replaced feudalism with capitalism;
      Creio ter demonstrado suficientemente que o Capitalismo é muito anterior a Marx. Marx disse com alguma razão que o Socialismo seria implantado em primeiro lugar nos paises de maior desenvolvimento do Capitalismo, já na sua fase superior monopolista e imperialista. Hoje com a globalização e as relações globais da economia poderão desencadear uma crise global que acelere a passagem do capitalismo para o socialismo também a nivel mais global uma vez que as experiências isoladas têm tido muita dificuldade em subsistir dada a hegemonia do poder capitalista no mundo. Pode acontecer que o capitalismo dure ainda mais umas décadas. Mas não tenhas dúvidas que o processo histórico é irreversível e o capitalismo será substituído por uma sociedade socialista e esta por sua vez criará as condições para ser substituída por uma sociedade comunista, onde as regras serão completamente diferentes quando deixarem de existir classes exploradora e explorada.
      às restantes tuas "bocas" creio que não vale a pena responder pois são afirmações sem qualquer consistência.

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