19 de setembro de 2011

O negócio da guerra

A crise do capitalismo, a ser paga por todos nós, é uma oportunidade para reforçar o poder das grandes corporações


Em 1961 o general Dwight Eisenhower no seu discurso de despedida como presidente dos EUA, disse:

«... três milhões e meio de homens e mulheres estão directamente envolvidos em instituições de defesa. Gastamos anualmente em segurança militar mais do que o lucro líquido de todas as corporações dos Estados Unidos.
Esta conjunção de um imenso estabelecimento militar e uma grande indústria de armamentos é nova na experiência americana. Essa influência total – económica, política, mesmo espiritual – é sentida em cada cidade, cada capital de Estado, todos os serviços do governo Federal. Reconhecemos a necessidade imperativa deste desenvolvimento. Contudo, não podemos deixar de compreender as suas graves implicações. Nossos trabalhos, recursos e meios de subsistência estão todos envolvidos; assim é a própria estrutura da nossa sociedade.»

Rui Namorado Rosa, num interessante artigo na revista o Militante, caracteriza a evolução da indústria militar nos EUA e mostra como "o grande capital tomou a sinistra oportunidade da guerra para lançar mão sobre os cofres do Estado e ganhar acrescida influência na sua direcção política" e ainda que "A concentração do capital conferiu acrescido peso aos oligopólios que de facto comandam sectores industriais inteiros, que enquanto transnacionais abarcam como polvos o mundo inteiro, e persuadem ou impõem a sua vontade aos governos de Estados dominadores ou dominados". 


Revela ainda o autor que as 100 maiores corporações produtoras de armamento, aumentaram as suas vendas para 1543 mil milhões de US$ em 2009.


Ver artigo completo em http://www.omilitante.pcp.pt/pt/314/Internacional/631/O-complexo-militar-industrial-e-a-energia-nuclear.htm

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