19 de abril de 2011

Aguenta, desgraçado!

É preciso é manter o pessoal entretido ou, bem adormecido.
E, palas nos olhos, para só ver numa direcção


Devagarinho, aos poucos, para que os portugueses vão papando, sem dar por isso, as "medidas de austeridade", a Televisão vai anunciando as exigências do FMI negociadas com PS, PSD, CDS os partidos que há 35 anos vêm provocando a crise em Portugal. 
  
A Televisão é o funil que enfia, aos poucos, a droga nos portugueses, misturada com açúcar, para que o povo continue manso e bem adormecido, a trabalhar sem refilar. 

Já começaram a preparar o ambiente para alterar a Constituição e dela retirar o que ainda resta da defesa dos direitos de quem trabalha. Facilitar os depedimentos, aumentar o horário de trabalho, aumentar a idade de reforma, reduzir os salários. São as ordens do FMI, diz o CDS que quer daí lavar as mãos. Tem que ser assim, diz o PSD para parecer diferente. Não há alternativa diz o PS que chamou o FMI.

A alternativa existe, mas não convém que se saiba. Senão lá se vai o negócio dos banqueiros.




O Capitalismo está caduco

A actual crise é a melhor prova da irracionalidade deste sistema capitalista.
   
Sobe o desemprego, os jovens não têm trabalho mas aumentam a idade de reforma!

Parte da população mundial morre de fome e na Europa dão subsídios para destruir a produção agrícola e abater os barcos de pesca.

No século XXI, o avanço tecnológico permite que as máquinas substituam muito do trabalho humano, mas o capitalismo aumenta os horários de trabalho.

Para explicar que "tem que ser assim", a televisão convida os senhores que criaram a situação e que dela se aproveitam. É a crise, dizem eles para dar a ideia que o mal é sempre dos outros.

Por isso FMI, PS, PSD e CDS às ordens do grande capital financeiro, vêm exigir mais de quem trabalha. A Televisão, vai entretendo o pessoal e dando as suas doses de narcótico, às horas certas, para amansar o povinho. 

e assim... lá vamos, cantando e rindo... e bem levados.

2 comentários:

  1. "O homem desiludido e pessimista é um ser inerte, sujeito a todas as renúncias, a todas as derrotas – e derrotas só existem aquelas que se aceitam.” Bento Jesus Caraça

    Ontem como hoje ha quem veja o caminho...

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  2. Pois é Gabriela. O teu comentário é muito oportuno.
    Como transmitir esta mensagem às pessoas dominadas pelo constante assédio da comunicação social e cultura instalada para "amolecer" a indignação?

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