21 de novembro de 2012

É preciso ter lata


Cavaco: Alzheimer, descaramento ou autocrítica?

Cavaco defendeu, na sessão de abertura do 22.º Congresso das Comunicações, que é importante o país “ultrapassar os estigmas que nos afastaram do mar, da agricultura e até da indústria, com vista a produzirmos, em maior gama e quantidade, produtos e serviços que possam ser dirigidos aos mercados externos”. 

Cavaco esqueceu-se do que fez? 

Foi ele, como primeiro ministro durante dez anos, entre 1985 e 1995, que destruiu a Agricultura, que fomentou o abate de vinhas e olivais.
Foi ele que impôs a redução das produções agropecuarias, nomeadamente de leite, promoveu o abate dos barcos de pesca e destruiu a indústria.
Foi ele que vendeu ao estrangeiro a nossa capacidade produtiva, destruiu a nossa rede ferroviária entre muitas outras medidas que colocaram Portugal à mercê dos grupos económicos estrangeiros.  

A culpa é do alemão

Será o alemão (desta vez o Alzheimer) a dominar a sua mente? Ou o descaramento ultrapassa a pouca vergonha?

O "esquecimento" parece ser uma doença nacional que afeta governantes e eleitores (no momento de votar).

4 comentários:

  1. Alzheimer? Não!
    Descaramento? Não, não!
    Autocrítica? Não, não e não!
    Fascismo é o que é!
    Quanto aos outros que votaram na coisa tendo em conta o que viveram quando a coisa foi primeiro ministro fica pelo meu pensamento.

    Ana

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  2. Alzheimer, descaramento ou autocrítica?

    Nada disso!
    O terreno está preparado para a entrada em força de capital estrangeiro: o trabalho está desregulado e o despedimento ainda vai embaratecer mais ; o custo do trabalho foi reduzido; o IRC e a TSU vão fazer parte de um pacote fiscal para atrair investimento estrangeiro... Não tenho dúvidas que o discurso de Cavaco está alinhado com os interesses dos CEO que acompanharam a Merkel na recente visita ...

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  3. Rogério. Creio que apontas pistas que devem ser verdadeiras. Cavaco está a preparar terreno para vender as potencialidades que ele atirou para o lixo. É portanto um traidor. Ao que chegámos. Eleger para Presidente da República Portuguesa um vendido ao capital estrangeiro. Um Miguel de Vasconcelos que deveria ser atirado janela fora.

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  4. Então: Acorramos que matam Abril!

    Ana

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