Crise do capitalismo e III Guerra Mundial
Conforme escrevi no separador "Conjecturas" deste blog, a crise do capitalismo poderá provocar atos desesperados do poder financeiro que controla os governos e pretende controlar o mundo. A análise dos factos e as tendências agressivas do imperialismo americano e seus aliados na NATO, agora voltados para a Síria, permite prever essa possibilidade o que poderá trazer consequências muito vastas, tipo Terceira Guerra Mundial.
Em http://c-de.blogspot.com/p/conjecturas.html, justifico essa hipotese.
Os EUA procuram criar pretextos para o ataque à Síria e Irão. O porta-aviões CVN 77 George H. W. Bush foi enviado para a costa da Síria. Há quem admita que se preparam para a criação de uma zona de exclusão aérea tal como na Líbia. A embaixada dos Estados Unidos em Damasco ordenou aos seus cidadãos que saiam do país e Obama retirou seu embaixador Robert Ford. A França admite uma intervenção militar da NATO.
Bombardeamentos humanitários na Líbia
Tal como diz o Partido Comunista Grego KKE, o ataque ao Irão pode exigir atacar primeiro a Síria. Israel está vivamente interessado nesta escalada de guerra que significaria o domínio na região. A Turquia, Arábia Saudita e Jordânia, juntamente com os EUA e a UE, desempenham um papel especialmente reaccionário. Não se pode, também, excluir que através destes países se verifique uma intervenção militar contra a Síria. Os objectivos destas potências são o controle das matérias-primas da região, as rotas de transporte de energia e mercadorias, a partilha do mercado, o enfraquecimento da influência económica e política de países da região, privar o povo palestino de um aliado estável na sua luta, abrir caminho para o assalto ao Irão e também reduzir a influência da Rússia e da China na região.
China e Rússia que se opõem a esta agressão, estão a preparar posições e a Rússia enviou já navios de guerra para águas territoriais sírias para dissuadir qualquer ataque.
Note-se que uma intervenção militar imperialista na Síria provocará uma escalada de guerras com consequências imprevisíveis.
Sondagens feitas nos EUA mostram que a maioria dos norte americanos se opõem a uma intervenção militar na Síria, com apenas 12% a favor de qualquer tipo de conflito.
(recolha de informações em várias publicações)
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