A Comissão Organizadora da Homenagem a Jaime Gralheiro, considerou a iniciativa realizada no Sábado passado, em S. Pedro do Sul, "um verdadeiro e retumbante sucesso".
Em comunicado reconhece que foi em boa hora que o PCP (DORViseu) e CICLafões, realizou a Homenagem devida e merecida ao Cidadão empenhado, ao Artista profícuo, ao Advogado de causas e ao Democrata de convicções, que Jaime Gralheiro sempre foi.
O Cine-Teatro de S. Pedro do Sul ficou completamente cheio. Sampedrenses, lafonenses, amigos, colegas e camaradas, gente de outras origens, ilustres desconhecidos e conhecidos, instituições (Ordem dos Advogados, Associação Ateísta de Portugal, a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul e de Vouzela, a União Desportiva Sampedrense, a Associação José Afonso e o Cénico Grupo de Teatro Popular), ali quiseram estar e partilhar esse momento de enorme alegria.
O Grupo de Cantares de Manhouce, o Cénico - Grupo de Teatro Popular, o Alafum e o grupo Vozes de Manhouce, com Isabel Silvestre, presentearam-nos com actuações brilhantes. Notáveis foram, também, as intervenções de Licínio Nazaré, José de Oliveira Barata, António Bica e Ruben de Carvalho. Tudo isto temperado pela mestria da apresentação de Mário Augusto.
Foram quase 4 horas ininterruptas de belíssimos momentos de expressão artística e de saber. Exaltante foi aquele momento em que o grupo juvenil Vozes de Manhouce cantou os temas "Acordai" e "Não fiques para trás ó companheiro", poemas de José Gomes Ferreira e de Carlos Oliveira, musicados por Fernando Lopes Graça.
António Bica, enviou-me as notas que leu e que aqui sintetizo, por revelarem um periodo histórico que é preciso não esquecer, "entre pouco depois de meados da década de 1960 e o 25 de Abril, durante quase 10 anos, o Jaime Gralheiro com outros em Lafões, em verdade não muitos, procuravam com o reduzido número dos inconformados do país mudar para melhor as condições políticas, sociais, culturais e económicas...".
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