26 de agosto de 2011

Terrorismo "legal" e as ilegalidades

O poder económico, a manipulação dos órgãos de comunicação, e o desrespeito à lei e ao povo português


Apesar das críticas generalizadas, o anterior Governo PS celebrou, em segredo com os EUA, um acordo para cedência dos nossos dados pessoais.
Muitas personalidades do PSD acompanharam as críticas a essa violação dos nossos direitos fundamentais.
 
Agora o Governo PSD / CDS-PP resolveu agendar, para aprovação na Assembleia da República, já na próxima quarta-feira, dia 31, esse miserável e ilegal acordo de submissão aos EUA. Os chefes mandam o Governo obedece.
É esta a democracia de um governo eleito pelo povo mas que o trai às ordens de outros.
A nossa Comunicação "Social", directamente dependente dos mesmos que mandam no "nosso Governo" obedece às instruções de censura, desvalorizando a defesa dos direitos de privacidade de cada cidadão. 
 

Segundo declarou António Filipe, Deputado do PCP, os dados pessoais no nosso País têm «tutela constitucional expressa», que proíbe a sua «interconexão não autorizada» e garante a sua protecção através de autoridade administrativa independente, no caso a Comissão Nacional de Protecção de Dados.
 
Daí que, para António Filipe, esta perigosa acção, é uma «violação flagrante de direitos fundamentais constitucionalmente garantidos».

 
O argumento do "terrorismo" serve para tudo. Serve para formar e apoiar grupos e comandos terroristas, para justificar o combate ao que, alguns, consideram ser terrorismo,  retirar as liberdades, reprimir, os que não se submetem aos intereses dos morte-americanos. O argumento da "ajuda" serve para fazer guerras, invadir paises, matar, roubar as matérias primas e explorar os povos. O critério é dos "donos do mundo" e de mais ninguém.
 
Se os dados fornecidos são para ajudar a luta contra o terrorismo, porquê dar os dados aos maiores terroristas? É dar o oiro a guardar ao bandido. 

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