A fome e a seca matam milhares de pessoas em especial crianças e mulheres
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) pediu a cooperação urgente da comunidade internacional no combate à crise humanitária na Somália e advertiu que a fome ameaça afectar toda a região meridional do país.
A FAO pediu acções imediatas para salvar vidas e os meios de subsistência de milhões de camponeses e criadores de gado no Corno de África.
A Somália encontra-se imersa num desastre humanitário que provoca milhares de mortes.
Também o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) anunciou que a fome afecta as crianças somalis que conseguem chegar aos campos de refugiados do Quénia.
Cerca de 1.300 crianças chegam diariamente a Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo. Oitenta por cento dos seus refugiados são mulheres e crianças desnutridas. Muitas morrem no caminho ou logo após chegar aos campos.
Entretanto nos países "do primeiro mundo", ditos civilizados e desenvolvidos, os trabalhadores são espoliados para pagar a crise do grandes capitalistas e para alimentar as guerras que a NATO, os EUA, a Grã Bretanha e a França desenvolvem, e que consomem muitos milhares de milhões de euros, para além de aumentarem a miséria das populações dos países atingidos.
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