Em geral os órgãos de comunicação, pertencentes às grandes cadeias controlados pelos interesses do grande capital, não referem as grandes manifestações de apoio a Nicolás Maduro e à sua política popular. Procuram pela especulação ridicularizar Maduro. Contudo, perante a grande contestação a Trump surgem oportunidades para trazer à superfície as políticas em confronto. De um lado os que estão com o povo, de outro as classes mais abastadas sempre à espera das migalhas dos multimilionários.
A Venezuela é um exemplo actual.
Da nossa comunicação social retirei algumas notas para registo:
"Tira as tuas mãos daqui Donald Trump. Go home
Donald Trump, fora da Venezuela", disse o presidente venezuelano,
Nicolás Maduro, no palácio de Miraflores, sede do Governo.
Pouco antes o
Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela já tinha qualificado
como um "absurdo de antologia" as declarações de quinta-feira de Donald
Trump após um encontro em Washington com o Presidente da Colômbia, Juan
Manuel Santos.
Donald Trump disse na
quinta-feira que fará "o que for necessário" em cooperação com outros
países do continente para resolver a situação humanitária na Venezuela,
que considerou uma "desgraça para a humanidade" e o Departamento de
Estado norte-americano impôs, sanções a oito
magistrados do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela, o que
Caracas condenou "inaudito e inadmissível".
Se pesquisarmos a imprensa alternativa, não controlada pelas multinacionais da comunicação, ficamos a saber muita coisa que os jornais e a Televisão escondem. Leia-se por exemplo o recente texto do Avante.
«As
iniciativas em defesa da paz e de rejeição da violência têm registado
ampla adesão popular na Venezuela, com concentrações, marchas e
manifestações a ocorrerem com esse propósito. É o caso da levada a cabo
pelas mulheres no sábado, 6, cuja terminou com a entrega de um documento
na Defensoría del Pueblo, órgão constitucional de defesa e promoção dos
direitos humanos no país.
A recusa da
ingerência estrangeira nos assuntos internos da Venezuela, e
designadamente da Organização de Estados Americanos – estrutura da qual a
Venezuela se está aliás a desvincular, acusando-a de desrespeito pela
sua soberania e de responder às directrizes do imperialismo
norte-americano com métodos e orientações de recorte colonial –, e bem
assim a condenação do suporte dado pelos EUA e por governos seu vassalos
na América Latina a grupos violentos e à oposição mais irascível, têm
sido igualmente centrais nas iniciativas promovidas pelos bolivarianos.
Mas há muito mais para "ver, ouvir e ler. Não podemos ignorar!"...
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