O novo "líder" do PS, António Costa, faz um discurso de punho erguido, com clara linguagem de esquerda. Forma ou conteúdo? eis a questão.
Prometeu "Com a direita nunca", com a esquerda logo se vê.
Usou as mesmas palavras e expressões do PCP. "Não é possível ser alternativa às actuais políticas com querer prosseguir as actuais políticas", disse.
Aproveitando o que disse Jerónimo Sousa, António Costa disse que os partidos não podem ser vistos como "farinha do mesmo saco".
A ruptura com a direita foi assumida por António Costa afirmando-se como Alternativa tal como há anos o PCP definiu para a sua política Alternativa, patriótica e de esquerda. Usou a mesma expressão do retrocesso "cultural e civilizacional". Usou a mesma ideia de que os Partidos não são todos iguais, como o PCP vem mostrando, para utilizar em seu benefício o que os portugueses começam a verificar. "Todos os dias há um exemplo do que nos distingue da direita", afirmou. A ideia é concentrar as atenções na corrupção e nos escândalos de responsáveis do PSD ou do CDS fazendo esquecer os do PS.
Temos que estar muito atentos à estratégia que está a ser seguida, claramente para captar votos à esquerda e não à direita.
às zero horas corrigido democrática <> patriótica
É qué isso mesmo! Mas importa amarrar o PS ao compromisso do dito!
ResponderEliminarAliás, Jerónimo de Sousa já respondeu nesse sentido!
António Costa fala bem mas pouco diz. Que propostas? Que medidas para a ruptura com a política de direita? Como vai fazer? Coloca-nos um cheque em branco? a Alternativa constrói-se na luta! Ele luta?
EliminarÉ preciso que concretize o que diz!
Concordo com o que dizes.
EliminarO PS mais uma vez a fazer promessas e depois fazer o mesmo, ou quase, o que tem feito ao longo dos anos; isto é, é de "esquerda" na "oposição" e de direita na governação.
Um abraço saloio.