Uma adaptação do discurso do Deputado António Filipe, do PCP:
O governo já sem argumentos "repete até à náusea a enorme mentira em que assenta a sua governação. A mentira de que não há alternativa".
O Governo e os partidos "da maioria podem continuar a caricaturar as nossas propostas. Podem continuar a fugir à discussão séria das nossas propostas... Mas a evidência do fracasso da vossa política já se encarregou de demonstrar a fragilidade dos vossos argumentos".
Traição a Portugal
"E, mais uma vez em nome de supostas inevitabilidades, traíram os interesses nacionais nos braços da troika, e aceitaram levar à prática um programa humilhação nacional e de terrorismo social, assente na recessão forçada, no aumento do desemprego, na sobre-exploração dos trabalhadores, na venda ao desbarato do património público, na espoliação fiscal dos trabalhadores, dos reformados e das micro e pequenas empresas (como acontece com o sector da restauração e com as farmácias), no empobrecimento, na desproteção social, numa palavra, num programa de agressão ao povo português".
Não fui eu, foste tu...
"Tudo isto em nome de supostas inevitabilidades. O PSD e o CDS dizem que a culpa foi do PS. O PS diz que a culpa é do PSD e do CDS. E todos dizem que a culpa é da troika... Mas dizem, tristes e conformados, que não há alternativa"
Cobardolas, vendidos, traidores, diz o povo.
"O que caracteriza a política deste Governo é a submissão acéfala à troika, é a recessão, o desemprego e a espoliação dos portugueses", para servir a política da troika e o negócio dos juros dos Bancos.
É urgente renegociar a dívida e...
"Não nos digam que não há alternativa. Digam antes que a vossa receita falhou e que os Senhores não têm alternativa. É um facto que, com a vossa política, não há esperança nem alternativa. O programa de saque dos recursos nacionais às mãos da troika não é cumprível e este caminho não tem outra saída que não seja o desastre económico e social".
"Este Governo não tem alternativa, mas o povo português, tem-na".
"O PCP, ... pretendeu afirmar com toda a clareza, perante esta Assembleia e perante o país, que há alternativa!".
"A renegociação da dívida externa é... um imperativo nacional".
A Alternativa existe!!!
"...passa pela valorização do trabalho e dos trabalhadores".
"Passa por condições salariais dignas, que melhorem o poder de compra da maioria da população".
"Não há alternativa que passe por uma política de baixos salários e de degradação das condições de vida dos trabalhadores e dos reformados".
"...passa pela criação de condições de viabilidade para as empresas portuguesas, através da redução dos custos de contexto não salariais, pelo incentivo à produção nacional, pela garantia de financiamento bancário a um preço justo".
Sempre os mesmos a pagar?
Sempre os mesmos a pagar?
"... passa por uma política fiscal justa e progressiva, que alivie os encargos sobre os rendimentos do trabalho e que tribute de forma justa e sem subterfúgios, os rendimentos do capital, a especulação financeira, o património mobiliário e os bens de luxo".
"... de modo a que paguem mais aqueles que mais têm e que mais podem pagar, em vez de como até aqui, fazer com que paguem mais aqueles menos têm, mas que não podem fugir".
Acabar com a corrupção e os parasitas
Acabar com a corrupção e os parasitas
"O que o país precisa é de reduzir a despesa com a parasitagem dos recursos públicos pelos interesses privados. É de reduzir a engorda dos grupos económicos à custa do emagrecimento do Estado social. O que o país precisa é de acabar com as rendas excessivas do sector da energia, com a hemorragia dos recursos públicos em parcerias público-privadas, com as amnistias fiscais imorais às fugas de capitais ou com a complacência perante a evasão fiscal dos ricos e poderosos".
Submissão? Rendemo-nos aos chantagistas, aos ladrões, aos traidores?
A Alternativa existe e quase se pode dizer que passa por fazer o contrário do que as troikas estão a fazer.
Sim a Alternativa existe mas não convém a quem ganha com a "crise".
Por isso querem a submissão dos portugueses. Querem que baixemos os braços e nos convençamos que não há nada a fazer.
Se eles não querem uma alternativa que sirva os interesses de Portugal e dos portugueses, organizemo-nos para a impor!
Por isso querem a submissão dos portugueses. Querem que baixemos os braços e nos convençamos que não há nada a fazer.
Se eles não querem uma alternativa que sirva os interesses de Portugal e dos portugueses, organizemo-nos para a impor!
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