7 de junho de 2011

Guerra na Líbia (2)

Na continuação do post anterior...
O Jornal Público disfarçadamente responde à pergunta!

De acordo com o Jornal Público de hoje:

No sábado, Serguei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, declarou que a NATO estava a "derrapar para uma operação terrestre" na Líbia, que seria "deplorável" depois da primeira intervenção de helicópteros de combate britânicos e franceses.

Em Março, a Rússia absteve-se de votar a resolução 1973 da ONU que autoriza ataques internacionais na Líbia.

Além do emissário russo, diplomatas chineses aterraram hoje em Bengasi também para se reunirem com a direcção política da rebelião – o CNT.

Informa ainda o Público que Kadafi, numa mensagem de áudio transmitida pela televisão estatal, garantiu que não abandonará o país e deixou um apelo "Só temos uma escolha: ficaremos na nossa terra, vivos ou mortos". Perante os ataques da NATO na capital, Trípoli, adiantou: "Apesar dos bombardeamentos, não nos submeteremos". Disse ainda: "Nunca poderão vencer um povo armado".


Talvez seja esta a resposta à pergunta que fiz no post anterior. (ver aqui).
Se é esta compreende-se porque é que os jornais não falam disso. Pretendem continuar a enganar os leitores com "a justa luta em defesa das populações" que a NATO e os países invasores estão a travar para se apoderarem do petróleo líbio.

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