Operações militares na cidade de Gaza já forçaram deslocamento de 400 mil pessoas, causando superlotação em zona costeira; chegada do inverno e expansão da fome são pontos de preocupação; Escritório de Direitos Humanos alerta para ataques mortais contra civis deslocados, inclusive enquanto buscam lenha para cozinhar.
Nesta terça-feira, agências humanitárias da ONU reiteraram pedidos de um cessar-fogo urgente em Gaza. O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, disse que a fome continua expandindo e enfatizou que a queda das temperaturas com a chegada do inverno criará novos problemas, incluindo desafios de saúde para as crianças e suas famílias.
A nota enfatiza que “os militares israelitas estão destruindo a Cidade de Gaza, forçando os palestinos a fugir e depois matando-os quando eles buscam abrigo no Centro de Gaza, especialmente dentro e ao redor do Campo de An Nuseirat”.
As autoridades registaram pelo menos 12 incidentes nos últimos cinco dias, que mataram pelo menos 89 palestinos, a maioria dos quais pareciam ser civis, incluindo muitas mulheres e crianças.
Os incidentes incluíram ataques a tendas de deslocados internos, casas e um mercado lotado no campo de An Nuseirat, onde pelo menos 17 palestinos foram mortos.
Além disso, segundo o órgão da ONU, os militares israelitas teriam lançado ataques aéreos com Veículos Aéreos Não Tripulados, bombardeios de artilharia e tiros contra aqueles que procuram lenha”, causando dezenas de vítimas.
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