O OE para 2013 é feito de 72% de contribuições do trabalho e de 16% de rendimentos do capital.
Onde está a equidade?" disse.
O Governo não quer estragar o negócio dos grandes capitalistas
Por isso, a CGTP apresentou propostas concretas e estudadas numa base de uma política de justiça social. Propostas exequíveis e fundamentadas.
O Governo inventa todas as desculpas para não reconhecer que está a ser um "pau mandado" dos banqueiros e grandes capitalistas nacionais e estrangeiros contra quem trabalha.
Bem sabemos que as propostas alternativas, há muito apresentadas, (em especial pelo PCP) e, agora estas, da CGTP, estragam o negócio dos grandes capitalistas, nomeadamente dos Bancos privados que "chupam" o dinheiro ao Estado e, depois, têm elevados lucros nos juros dos empréstimos que o Estado é obrigado a fazer.
Para ver o original do Documento da CGTP clique aqui http://www.cgtp.pt/images/images/2012/10/PropostasCGTPparaOE.pdf
Sem uma mudança de rumo, repetiremos a experiência da execução orçamental de 2012. O resultado foi o aumento quer do défice (6,8% no primeiro semestre) quer da dívida pública (quase 120% do PIB, mais 11 pontos percentuais que em 2011).
Estamos perante um desastre económico, que coloca a riqueza criada em Portugal no final de 2012 a níveis inferiores aos de 2001, perante um processo de destruição das Funções Sociais do Estado e perante um risco de rupturas sociais. A prosseguir-se o presente caminho, teremos um segundo resgate e uma situação análoga à da Grécia.
A alternativa não pode passar pela sobrecarga dos trabalhadores e da generalidade da população com mais impostos, bem como não é através da redução da despesa pública (na educação, saúde ou segurança social) que se trilha o desejável caminho de desenvolvimento económico e social.
O Governo e os sectores neoliberais têm vindo a exercer uma forte pressão sobre a diminuição da despesa pública, diabolizando-a e fazendo crer à população que seria exageradamente elevada
(um “monstro”). A verdade porém é que o nível de despesa não é superior ao da zona euro sendo mesmo inferior (49,4% do PIB em 2011 face a 49,5% na zona do euro, segundo dados recentes
do Eurostat).
É preciso encontrar alternativas e é neste quadro que a CGTP-IN apresenta propostas para um outro Orçamento de Estado:
É imperativo o crescimento da economia, sem o qual não haverá criação de emprego, nem redução duma taxa de desemprego que progressivamente se encaminha para os 20% (16,4%, segundo o Governo no próximo ano);
O Estado pode obter recursos para reduzir o défice e a dívida pública, através do crescimento, que gera receitas e diminui despesas (desde logo, com as prestações de desemprego), de maior justiça fiscal e da diminuição de despesa resultante da crescente
apropriação do Estado pelos poderes económicos privados;
É urgente responder aos problemas das pessoas que estão a ser atingidas por políticas de austeridade, para supostamente resolver uma crise de que não são responsáveis. Por isso, a CGTP-IN aprovou nas suas prioridades reivindicativas para 2013:
- políticas económicas favoráveis ao crescimento, ao emprego e à coesão social;
- a valorização do trabalho e dos direitos dos trabalhadores;
- a melhoria dos salários;
- o reforço da protecção social;
- a justiça fiscal.
Com estes objectivos, a CGTP-IN propõe:
1. A renegociação da dívida e a alteração das condições de financiamento do Estado;
2. A redução, com efeitos imediatos, dos encargos do Estado com as parcerias públicoprivadas.
3. O alargamento da base tributável, para uma justa repartição do esforço fiscal;
4. O reforço da Administração Fiscal, para o combate à fraude e evasão fiscal;
5. O reforço da progressividade dos impostos, para travar o agravamento da injustiça social;
bastava que houve-se vontade politica,o que não é o caso,pois estamos precionados pelo capitalismo internacional,e com o amem desta politica de lesa patrias,com o apoio ( como á seculos )do clero,e claro os sabujos,imbecis de que o pais está infestado, teem olhos mas recusao-se a ver!!
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