6 de março de 2012

Política assassina mata idosos


Nesta ditadura do capitalismo só pode sobreviver quem tiver bastante dinheiro
Quem toda a vida trabalhou, descontou para ter uma reforma, está agora indefeso perante os ataques desta política da direita.

Redução das pensões de reforma.
Fecho de Hospitais e Centros de Saúde.
Aumento dos Custos das consultas com a privatização dos Hospitais e Unidades de Saúde.
Aumento das Taxas Moderadoras.
Aumento dos preços dos medicamentos.
Redução das comparticipações.
Aumento dos preços de transportes e da distância para ir ao médico.
Retirada de apoios aos Bombeiros e Transportes de Ambulância.
Aumento dos custos da electricidade e gás.
Redução da capacidade dos familiares apoiarem os idosos com o aumento do desemprego, do custo de vida e dos horários de trabalho.
Tudo se conjuga para o aumento do sofrimento e da mortalidade em especial nos pobres e mais idosos.

Para os Bancos e Banqueiros vai todo o apoio que nos custa muitos milhares de milhões de euros.
Só no BPN já foram enterrados cerca de 8 mil milhões de euros.
De onde vem esse dinheiro? Vem de quem trabalha e produz e que fica sem nada.
É esta a política de classe da minoria que explora a grande maioria dos portugueses.
Tempo de crise para quem trabalha e de "vacas gordas" para meia dúzia de grandes fortunas.

6 comentários:

  1. A principal causa do recente aumento da taxa de mortalidade em Portugal, foi
    a coincidência do intenso frio siberiano e a tardia epidemia de gripe.
    Não são conhecidos casos motivados pelos fatores apontados no artigo, que tenham contribuido para aquele agravamento. Expeculando podemos admitir que sim, num ou noutro caso esporádico, mas sem influência naquela taxa.

    Mas o que queria corrigir, era a inclusão na lista apresentada, do aumento do preço dos medicamentos.
    De facto há muito que o seu preço tem vindo a baixar, e aumentado o número de genéricos a preços cada vez mais acessíveis (as leis da concorrência a funcionar).
    Vejamos esta notícia da Apifarma:

    "Baixa de preço dos medicamentos fez indústria perder 500 Milhões de euros"
    Apifarma - 17 Jan, 2012

    O presidente da Apifarma denunciou hoje que a sistemática baixa de preços dos medicamentos no último ano já levou a indústria a perder 500 milhões de euros e a reduzir 2.500 postos de trabalho.

    Falando na comissão parlamentar de saúde, Almeida Lopes afirmou que "desde 2010 a descida dos preços dos medicamentos tem sido significativa e põe em perigo a cadeia financeira das farmácias e distribuidores".

    A Apifarma antecipa ainda um agravamento da situação durante este ano, com uma previsão da redução de entre mil e 1.500 postos de trabalho.

    Almeida Lopes alertou ainda que a "baixa de preços, de 30 a 50 por cento, no último ano tem levado a que não haja garantia do abastecimento do mercado português".

    "Os preços demasiadamente baixos estão a colocar alguns medicamentos em Portugal abaixo da media europeia, o que leva a que as empresas vejam aqui a possibilidade de exportar medicamentos para países onde são mais caros", explicou.

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    1. Carlos: Para o utente pouco importa o preço de referência dos medicamentos. O que escrevi está claramente na otica do que o utente tem que pagar. Se a comparticipação foi reduzida e nalguns casos retirada o utente pode ter que pagar mais. O Governo na prática acabou com a comparticipação a 100% nos medicamentos genéricos para os reformados com pensões inferiores ao salário mínimo nacional. O reformado não pode determinar a opção por medicamentos genéricos pois isso é decisão do médico. Também se adotaram regras mais injustas no acesso aos medicamentos, desde a publicação do Decreto-lei nº 106-A/2010, de 1 de Outubro que se afasta dos princípios subjacentes ao Serviço Nacional de Saúde, impedindo o acesso universal, e a garantia de mais e melhor saúde para todos.
      A análise dos números demonstra um aumento considerável do preço a pagar pelos utentes.
      Os argumentos de abusos e fraudes, não servem pois não são os pensionistas os responsáveis pelo aumento da despesa com medicamentos, mas sim os grandes interesses económicos do sector do medicamento. Como tal, não pode esse pretexto ser utilizado para retirar apoios aos pensionistas beneficiários desta modalidade, que já se encontram numa situação de grande vulnerabilidade
      Nos casos de maior insuficiência económica a consequência previsível será a interrupção dos tratamentos, que assumindo-se como verdadeiramente indispensáveis têm como consequência o seu agravamento.
      O governo já reconheceu que "o actual sistema de comparticipação de medicamentos tem algumas injustiças que interessa corrigir. Foi isso que fizemos com as taxas moderadoras", disse o Secretário de Estado da Saúde, que também afirmou que "obviamente que [o sistema de comparticipações de medicamentos] é um trabalho mais complexo" e que "Nós vamos recuperar o que já foi feito de bom para, com tranquilidade e com calma, e com uma base muito sólida do ponto de vista até de simulação de efeitos, procurar encontrar antes do fim desta legislatura um sistema de comparticipação de medicamentos que seja muito mais justo que o actual", disse Fernando Leal da Costa.
      Também várias organizações de médicos expressaram ao ministro da Saúde a sua preocupação com "a grave degradação da saúde em Portugal" e "as consequências que daí podem advir para os doentes e para o país". Numa carta dirigida a Paulo Macedo, subscrita pela Ordem dos Médicos, Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e Movimento Médicos Unidos, estes profissionais dão conta do resultado de três reuniões que aconteceram em Lisboa, Coimbra e Porto. "Os profissionais presentes nestas três assembleias traçaram um cenário pessimista sobre o futuro da medicina e a prestação de cuidados de saúde com qualidade e humanidade aos portugueses", lê-se na missiva. Para os médicos, "o excessivo e intolerável desinvestimento no setor da saúde tem sido justificado para resolver um défice orçamental criado por anos de políticas ruinosas em vários setores, de que os doentes não são culpados". "Hoje, os hospitais, os centros de saúde e os seus profissionais deixaram de ser considerados a solução para resolver os problemas de saúde dos portugueses", lamentam os médicos.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Eu tinha dito:
      “Mas o que queria corrigir, era a inclusão na lista apresentada, do aumento do preço dos medicamentos.
      De facto há muito que o seu preço tem vindo a baixar e aumentado o número de genéricos a preços cada vez mais acessíveis (as leis da concorrência a funcionar)”.

      Não se trata portanto do preço a pagar pelo utente, mas do preço do medicamento que era o que tinhas referido.

      Na tua lista de “ataques desta política de direita”, já tinhas referido a “Redução das comparticipações”, o que é verdade. Mas acrescentas-te “Aumento do preço dos medicamentos” ao que eu respondi e fundamentei, que não era verdade. E referia-me evidentemente ao preço de venda ao público, independentemente da comparticipação, que era o que estava em causa.

      Mesmo se no conjunto dos dois fatores, houvesse um acréscimo para o público, (o que será verdade nuns casos, mas é mentira noutros) não era legitimo afirmar que isso se deveu ao “aumento” dum produto que afinal “baixou” de preço.

      Um exemplo onde substituo a comparticipação pelo IVA para facilidadde de compreenção:
      - Preço dum exame médico: 100+5% de IVA= 105,00
      -Novo preço desse exame: 90+23% de IVA= 110,70

      O utente agora paga mais, mas não se pode dizer que o preço do exame “aumentou”.

      É mentira, pois 90 é menos do que 100. Baixou e não aumentou, como dizias.

      Percebeste?

      Já agora a tua frase “O reformado não pode determinar a opção por medicamentos genéricos pois isso é decisão do médico ”é uma atoarda monstruosa de demagogia e difamação”; pois além de, mais uma vez tomar o todo pela parte, deixa no ar que os médicos optam por medicamentos de marca “sabe-se lá por que razões”...
      Com efeito são raros casos em que o médico impõe um medicamento de marca. E quando acontece é por razões igualmente raras de ordem médica, dada a especificidade da doença.

      Percebe que o que eu critico é essa ânsia cega de botar abaixo tudo o que sai desta política de direita, que o PCP ajudou a agravar com o derrube do Partido Socialista, para colocar no poder o PSD e o CDS;
      para agora ter “mais matéria” para botar abaixo e desta forma poder desestabilizar a opinião pública, com os inconfessáveis objectivos de publicitar uma política totalitarista, que retira as Liberdades e Direitos Humanos que a democracia nos confere.

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    4. Estive a rever várias notícias da comunicação social e a expressão "preços dos medicamentos" ou "custos dos medicamentos" é normalmente aplicada aos preços e custos para os utentes. Ainda que formalmente essa expressão não refira as comparticipações na realidade o que o meu texto aponta são os custos para os utentes, ainda que os preços de referência das farmacêuticas tenham baixado. Ao utente isso passa ao lado pois o que lhe interessa é o que tem que pagar. Faltou referir que o IVA também aumentou.
      Quanto à questão da escolha de medicamento mais barato, é conhecida a polémica de médicos que normalmente se recusam a receitar genéricos. É por isso que nas receitas existe essa opção que é da decisão do médico e não do utente. Não aceito a insinuação de que isso " ”é uma atoarda monstruosa de demagogia e difamação”; pois além de, mais uma vez tomar o todo pela parte, deixa no ar que os médicos optam por medicamentos de marca “sabe-se lá por que razões”...". Nada do que escrevi aponta para uma acusação dessas que só mentes insalubres ou poluídas de suspeição podem criar. O mesmo se aplica à interpretação abusiva e repetidamente utilizada em tudo o que é crítica de "ânsia cega de botar abaixo tudo o que sai desta política de direita, que o PCP ajudou a agravar com o derrube do Partido Socialista, para colocar no poder o PSD e o CDS;". Desta vez esqueceste de referir o Stalin para o substituires pela "política totalitarista, que retira as Liberdades e Direitos Humanos que a democracia nos confere".
      Vou ter que escrever mais sobre "Qual é a Democracia que em nome dos Direitos Humanos, mata, tortura, financia ditadores, e extermina populações inteiras para roubar as matérias primas de países independentes. Ou então falar das democracias em que o povo vota de 4 em quatro anos para eleger quem melhor os engana.

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  2. Gostaria de informar um site que ajuda a encontrar medicamentos mais baratos nas farmácias online.

    http://www.maispreco.com


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