8 de novembro de 2012

Capitalismo e desemprego

Capitalismo - Um sistema que já não serve

Porque é que no capitalismo a evolução da ciência e da tecnologia aumenta a pobreza e o desemprego?

Seria lógico que, à medida que mais se produz com menos custos, menos mão de obra, a humanidade reduzisse o tempo de trabalho e beneficiasse do progresso para que cada trabalhador tivesse mais tempo livre para se instruir, para a cultura para o lazer e para a família.

As máquinas substituem os trabalhadores


A História mostra-nos que, o que se fazia em um mês de trabalho hoje faz-se numa hora ou alguns minutos.

Os meios de produção aperfeiçoam-se de tal forma que a tendência normal é substituir o trabalho humano por máquinas. No entanto, o sistema capitalista, não reduz o horário de trabalho. Pelo contrário, aumenta o desemprego e a exploração dos trabalhadores.

Uma fábrica que quase não precisa de trabalhadores
Máquinas que não ajudam

No limite, quando as máquinas e os robôs fizerem tudo o que for preciso, os donos das máquinas, os capitalistas, não precisam de trabalhadores e o desemprego será total. É um cenário que não se chegará a concretizar pois o capitalismo acabará antes disso. Uma das grandes contradições do sistema capitalista é, justamente, o gerar a pobreza e, com ela, a impossibilidade de vender o que as fábricas produzem. 
As máquinas produzirão mas, estando a quase totalidade da população desempregada, não haverá quem possa comprar o que se produz. 
Esse é o caminho a que estamos já a assistir, pois o capitalismo não usa as máquinas para servir a sociedade mas, apenas, para aumentar o seu lucro, baixar salários e despedir trabalhadores.

O equilíbrio só será restabelecido no socialismo. Quando as máquinas forem da sociedade e servirem todos


Pelo contrário, no socialismo, os meios de produção, as máquinas são de todos, são da sociedade. Os trabalhadores trabalharão apenas o tempo necessário para produzir o que a sociedade precisa, ganhando o mesmo que se trabalhassem as oito horas, pois o "lucro" do trabalho produzido pelas máquinas será dividido pelos trabalhadores (pois todos são donos das máquinas), sem que haja desemprego. A gestão e o controle do sistema será dos trabalhadores, através das suas organizações.



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