O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou na
quinta-feira para as elevadas taxas de subnutrição em Gaza,
sobretudo entre as crianças, e pediu mais ajuda para o território,
devastado após dois anos de guerra.
"Não há
mantimentos de emergência, nem incubadoras, e muitas equipas médicas
são impedidas de entrar", disse Tess Ingram, porta-voz da
agência. Ingram observou que muitas crianças precisam de um
tratamento abrangente para reverter a subnutrição.
Embora
Israel tenha prometido permitir a entrada de ajuda em larga escala em
Gaza, como parte de um acordo de tréguas assinado este mês, várias
organizações não governamentais (ONG) e agências da ONU denunciam
o não cumprimento pelo governo de Netanyahu.
O Programa
Alimentar Mundial (PAM) declarou ontem que alguns alimentos conseguem
entrar no enclave costeiro mas é uma pequena parte do que seria
necessária para satisfazer as necessidades mínimas da população
local. "Nenhum comboio de grandes dimensões chegou à Cidade de
Gaza ou ao norte de Gaza", enfatizou o responsável.
"A
ajuda que chega a Gaza é uma gota no oceano do que é urgentemente
necessário", estimou a Agência das Nações Unidas de
Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA),
que anunciou que tem mantimentos suficientes na Jordânia e no Egipto
para encher 6.000 camiões com ajuda para a Faixa de Gaza, mas Israel
proíbe esses fornecimentos.
Israel Radwan, do Movimento
de Resistência Islâmica, acusou Israel de violar o acordo de
cessar-fogo dizendo: "A ocupação está apenas a permitir que
uma gota no oceano de ajuda chegue à Faixa de Gaza".
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25 outubro 2025
Israel não cumpre o acordo de cessar fogo e continua o genocídio pela fome
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