ou uma forma de aumentar os PIB e "reduzir" os números da crise
A UE estabeleceu que, "para garantir comparações
consistentes entre os membros", o computo do Produto Interno Bruto (PIB)
de cada Estado deverá refletir os lucros vinculados às atividades ilegais, (narcotráfico
e da prostituição) independentemente de considerações morais.
Em vários desses países os serviços sexuais e o comércio de
determinadas drogas estão despenalizados, motivo pelo qual a direção da UE
determinou sua incorporação para conseguir uma "partilha justa".
As regulações para acrescentar o comércio e a produção de
drogas aos PIB correm a cargo do Sistema Europeu de Contas (ESSA).
De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da
Turquia, país aspirante à UE, o conjunto da economia ilegal (não só a
prostituição e o comércio de drogas) representa quase 18% do PIB desse grupo. Por
sua vez, estimativas da Eurostat indicaram que com o novo regulamento o
crescimento económico médio do bloco será de 2,4%, com a faixa mais elevada
(4-5) para a Finlândia e Suécia, seguidas por Áustria, Reino Unido e Holanda
(3-4).
O Escritório para Estatísticas Nacionais do Reino Unido
estimou recentemente que os lucros do tráfico de drogas e da prostituição nesse
país sobem para 12.810 milhões de euros anuais. Deles, 6.790
milhões correspondem ao negócio do sexo.
Notas retiradas do artigo de Camila Carduz, Jornalista da
redação Europa da Prensa Latina
Pode ser visto o artigo completo em: http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3155131&Itemid=1
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