Em 2009 Sócrates garantiu aos portugueses que a recuperação da economia se iniciaria em 2010.
Em 2010 tudo piorou e Sócrates impos um novo PEC e garante que a recuperação se daria em 2011. Acabou por se demitir.
E agora? Passos Coelho segue o mesmo caminho!
A "crise" e as suas causas
Todos os anos se aprovaram novos PEC e novas medidas de austeridade e a crise económica piorou sempre.
Desde 2005 que foram feitos anualmente Planos para a Estabilidade Económica e ajustamentos, que alteravam os anteriores e a situação era cada vez pior. Todos os planos continham medidas idênticas mas cada vez mais severas.
O PEC 1, apresentado em Março de 2010, previa corte na despesa pública para o período 2010-2013.
O PEC 2 surgiu da necessidade de reajustar as medidas aprovadas pelo PEC 1 passados dois meses, em Maio de 2010. Previa mais cortes orçamentais e o aumento do IVA.
Passados quatro meses, em Setembro de 2010, foi aprovado o PEC 3. Contudo e apesar das repetidas afirmações de que cada PEC iria resolver a crise a situação era cada vez pior.
Sempre a mesma política
O Governo PS recusava-se a mudar de política, recusava as alternativas que partidos de esquerda e sindicatos apresentavam.
A crise política levou a que o quarto PEC não tenha sido aprovado. Em 2011, Sócrates com a Troika interna PS+PSD+CDS pede "ajuda" à Troika estrangeira e depois demitiu-se.
Passos Coelho promete não subir os impostos, não retirar subsídios, não baixar ordenados e pensões. Assim ganha as eleições.
Logo depois de tomar posse, rasga o prometido e segue a política de direita (da troika PS+PSD+CDS).
Recomeçam os PEC agora chamados Programas de Ajustamento.
Mentir para ganhar eleições
Em 2011 Passos Coelho promete que os sacrifícios serão reduzidos em 2012 e a recuperação iniciar-se-à em 2013.
Mais mentiras que a realidade confirmou.
Em 2012 continuam os sacrifícios e a situação económica dos trabalhadores e do país é cada vez mais grave.
Contudo, os Bancos e as grandes empresas continuam a ter mais lucros.
No passado dia 7 de Setembro, a proposta de aumento da Taxa Social Unica dos trabalhadores em 7% a redução para os patrões foi a gota de água que despertou a maioria dos portugueses.
Finalmente verificaram que há muitos anos os governos de direita PS+PSD+CDS/PP optaram por defender os grandes capitalistas e sacrificar os trabalhadores e pequenos empresários. Política capitalista neo-liberal pura e dura.
Acordai!
É esta política que há 36 anos os governos PS+PSD+CDS/PP, aplicando para destruir o 25 de Abril de 1974.
Primeiro foi Mário Soares, comprado por Carlucci e Kissinguer e vendido à "Europa connosco". Aumentou impostos e desvalorizou o escudo. Depois foi o primeiro-ministro Cavaco Silva que destruiu a Agricultura, as Pescas, a Indústria e a nossa economia para a entregar às grandes empresas estrangeiras. Mais tarde veio o Guterres que continuou a mesma política de desastre. Durão Barroso disse que “o país está de tanga” e até sem tanga ficou quando fugiu para a UE.
Sócrates, mentiu e esbanjou centenas de milhões nos Estádios de Futebol, nas Auto Estradas, nas Parcerias Público Privadas (PPP), no Euro 2004, SCUT, e se tivesse tempo mais esbanjaria para dar aos amigos no TGV, aeroporto, computadores Magalhães, Fundações, etc. etc. e etc?
Corrupção, fraudes, roubos...
Pelo meio e nos intervalos, vimos outros representantes dos partidos da direita, Mario Lino, Jorge Coelho, Isaltino, Valentim Loureiro, Paulo Portas (e os submarinos), Armando Vara, Penedos, Luis Montez, Fernando Nogueira, Rui Machete, Ferreira do Amaral, Vítor Constâncio (o ingénuo), Duarte Lima, Oliveira e Costa, Raposo, etc. etc. etc.(são tantos que encheriam páginas) sacar milhares de milhões de euros. Só no BPN o roubo quase chega aos 9 mil milhões. É para estes senhores, para os seus amigos e famílias encherem cofres nos offshores, paraísos fiscais, bancos suiços, comprarem escandalosos bens de luxo, que todos os portugueses estão a ser sacrificados.
É assim a direita instalada nos partidos da troika.
Basta! Basta de política de direita.
A CGTP, mais uma vez, apresentou propostas sérias e claras para o governo ir buscar o dinheiro que quer roubar aos trabalhadores, aos que se têm servido da crise. Vamos ver se o governo tem a mesma coragem para exigir aos muito ricos, que teve para sacrificar os mais pobres. Temos que o exigir! Basta de serem sempre os mesmos a pagar a crise que não criaram.
Sábado, dia 29 vamos todos ao Terreiro do Paço, dar mais um empurrão a este governo.
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