3 de dezembro de 2011

O Orçamento e a política da direita (1)

Estamos a viver e a trabalhar para alimentar os Bancos

Toda a política do governo é centrada e comandada pelos interesses dos Bancos e dos Banqueiros. Sempre que há interesses públicos e privados esta política assume a defesa dos privados em prejuizo dos públicos. E mesmo de entre os interesses privados o governo prefere apoiar os Bancos em prejuizo das pequenas e médias empresas. 

O argumento que utilizam é o de que os bancos são necessários para apoiar a economia. Contudo não o fazem. Para apoiar a economia só o fariam se fossem nacionalizados. Bancos privados só apoiam a economia dos acionistas e para isso preferem investir nos jogos especulativos das bolsas. Para apoiar a economia do país bastava a Caixa Geral de Depósitos. Não é isso que o Governo faz.

Orçamento para 2012. Orçamento para a recessão e afundamento da economia.

Esta política, nacional e internacional do capitalismo, conduziu os paíeses à grave crise que vivemos. Em Portugal, a política que há 36 anos é seguida, mantém o rumo da exploração, empobrecimento, injustiças sociais, recessão económica e desemprego. 

Em contrapartida aumentam os lucros dos grupos monopolistas e milhares de milhões de euros são engulidos pelo BPN, BPP e Parcerias Publico Privadas. Agora, a banca privada é beneficiada com garantias e injecção directa de dezenas de milhares de milhões de euros suportados pelo Estado, pelo povo português. 

O negócio da chamada "ajuda externa" de 78 mil milhões, vai render aos bancos mais 35 mil milhões de euros em juros e comissões da Troika. Só em 2012 no Orçamento de Estado as verbas para pagar juros representam mais do que o país vai gastar com todo o Serviço Nacional de Saúde.

As alternativas que o Governo não quer, por não interessarem aos Bancos

Há soluções como as que o PCP apresentou para aumentar as receitas, taxando os patrimónios de luxo, a especulação, eliminando os favores ao capital financeiro, apostando na produção nacional e no emprego, renegociando a dívida e controlando os setores básicos e estratégicos da nossa economia. 

Não podemos continuar submetidos ao poder dos bancos e temos que afirmar a nossa soberania como fez a Islândia e fazem os paises que têm governos que defendem o povo. 
É urgente a ruptura com o rumo de suicídio nacional. Precisamos de impor uma política patriótica e de esquerda".

2 comentários:

  1. Nem é preciso ser um craque em economia e finanças para perceber que temos alternativas,só estes governantes que nunca geriram nem uma pequena mercearia de bairro para nos empurrarem para este beco sem saída !
    Infelizmente para nós ao longo do próximo ano a situação ficará pior e a classe média extinguir-se-à.

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  2. Não é por incompetência que eles seguem esta política. É na realidade porque é a política que serve a classe exploradora, os banqueiros e os grandes grupos económicos e financeiros.
    Mas os trabalhadores estão a abrir os olhos e a perceber que há opções de classe que têm que fazer. O mundo pode ser mais justo se a classe trabalhadora, largamente maioritária, não permitir a exploração.

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