1 de novembro de 2012

Comunicação do espetáculo

A manifestação contra o orçamento de Estado.
A televisão privilegia
o espectáculo. 
Esconde o conteúdo da indignação dos trabalhadores organizados

A manifestação contra o Orçamento foi muito mais do que fazer fogueiras, insultar os deputados da direita, lançar petardos e derrubar as grades. Estas foram manifestações que mostram o desespero e a revolta de muitos trabalhadores e que devem ser compreendidas como tal. Mas, o essencial, o que incomoda a direita, que assusta o capitalismo, é a força organizada dos trabalhadores que se traduz no aumento da consciência política das massas.

Não há machado que corte... não há morte para o vento...

Dessa força organizada é que a direita tem medo e tenta esconder.
Uma fogueira apaga-se com alguns baldes de água. Mas o incêndio das consciências, a força do vento e do pensamento não se apaga. Não há machado que corte, a raiz ao pensamento, não há morte para o vento, não há morte para certeza e a confiança, não há morte para o sonho de justiça.
É isso que a direita teme. Que os trabalhadores percam o medo e, organizados, adquiram a força que é muitas vezes maior que a soma da força de cada um.
É disso que a comunicação social evita falar.

2 comentários:

  1. Há já alguns dias que eu digo que existe um pacto de silencio... este seu Post é precioso amigo Eduardo, gostaria se mo permitir amanhã colocá-lo com os devidos créditos no blogue Penso Logo Existo, é que é sem tirar nem por o que sinto neste momentos. Por favor dê-me autorização para o mail Antoniogallobar@sapo.pt

    Obrigado, irei segui-lo d'ora avante.

    Abraço

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    1. Não tenho qualquer objecção. Publique sempre que quiser. O que é preciso é fazer com que os mais distraídos adquiram consciência das raízes desta política.
      Vou ver o seu blog que, reconheço tenho visto com muita irregularidade.
      Abraço

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