O perdão da dívida não é um caminho que possa ser seguido por Portugal, diz o vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, que entende que, apesar de aplicado à Grécia, “o perdão da dívida é o fim da linha” e como tal só aplicável quando todas as outras medidas falharem...
Primeiro: Não se trata de perdão da dívida. Trata-se sim de exigir renegociação da dívida. De não aceitar prazos e juros especulativos, dos bancos privados, mas os juros que o BCE pratica com os bancos.
Segundo: O caminho pode ser seguido, só que não convém aos bancos (mercados) que deixam de ganhar os juros exorbitantes que querem ganhar.
Terceiro: A renegociação da dívida só não vale de nada se forem seguidas as mesmas políticas que estão a afundar o país.
Por isso, a renegociação da dívida é o único caminho para libertar fundos que, em vez de irem para pagar juros, irão apoiar a produção nacional, criar emprego e reduzir importações.
A renegociação da dívida não é o fim da linha, é o princípio de uma outra linha, de uma política patriótica que defenda o país dos especuladores do grande capital.
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