Perante um mundo de interesses contraditórios, é forçoso que estejamos prevenidos, e bem armados, de um espírito crítico, para não nos deixarmos enganar. A luta de classes é violenta. Os meios de informação clássicos, são bem controlados pelos grandes grupos económicos que interpretam, ou inventam, os acontecimentos, de acordo com os seus interesses. Todas as notícias que publicam não são ingénuas, não são neutras nem imparciais. O jornalismo não é uma equação matemática onde 2+2=4. O jornalismo mente mesmo sem precisar de mentir. Basta que utilizem títulos e expressões que possam ser interpretados de forma ambígua. Basta que realcem o que é negativo e "esqueçam" o que é positivo.
É preciso estar sempre atento para descobrir quais os valores que estão a ser defendidos e atacados.
Como está escrito na coluna da esquerda deste blogue, a história da humanidade sempre foi feita de lutas de classes.
E na luta de classes de que lado queremos estar? Essa é uma opção individual que temos que assumir.
Tudo isto vem a propósito das informações contraditórias que nos vêem do Líbia. Não podemos acreditar no que primeiro ouvimos, ou no que nos querem impingir. Sejamos desconfiados quando no querem apresentar os opressores a defender a liberdade, ou os exploradores a defender os trabalhadores.
Felizmente que a Internet nos permite ter um acesso a muita informação que não é controlada pelas grandes potências ou pelos grupos económicos que querem tudo dominam.
Por isso vi na Internet um blogue que me pareceu interessante para quem quer ter outra visão do que se passa no mundo. Vi esse como poderia ter visto vários mais. Prometo divulgar outros quando for oportuno.
Nesse blogue http://civilizacionsocialista.blogspot.com/ são apresentados novos dados sobre a Líbia. Pena estar em espanhol.
O artigo é:
27 DE FEVEREIRO DE 2011
feroz bombardeio de mentiras contra a Líbia,
denuncia Daniel
Manágua. Rádio La Primerísima.
El presidente Daniel Ortega reiteró su solidaridad firme al gobernante libio Muamar al-Gafadi y denunció el bombardeo mediáticos de mentira contra la nación Líbia.
El mandatario nicaragüense dijo que Libia vive "una arremetida mediática" y la lucha está planteada "por apoderarse del petróleo", principal riqueza de ese país.
"Lo que estamos viendo es una arremetida mediática feroz, donde hablan de bombardeos y no se ven los bombardeos. No hemos visto un solo avión disparando sobre la población, pero la campaña es feroz", insistió el líder sandinista.
Aseguró que no ha sido presentada ni una imagen de televisión sobre los presuntos bombardeos en contra de los opositores, como han afirmado los medios de comunicación europeos y estadounidenses con la presunta muerte de centenares de manifestantes.
"Lo que estamos viendo es una arremetida mediática feroz, donde hablan de bombardeos y no se ven los bombardeos. No hemos visto un solo avión disparando sobre la población, pero la campaña es feroz", insistió el líder sandinista.
Aseguró que no ha sido presentada ni una imagen de televisión sobre los presuntos bombardeos en contra de los opositores, como han afirmado los medios de comunicación europeos y estadounidenses con la presunta muerte de centenares de manifestantes.
no presentan ni una sola imagen de los supuestos bombardeos, medios como la BBC de Londres y la cadena CNN, "repiten de una manera totalmente mentirosa y cínica, todos los días lo están repitiendo, que está siendo bombardeado el pueblo libio".
Lo que sí sabemos, porque lo hemos visto, es que ha sido bombardeado y sigue siendo bombardeado el pueblo de Irak, el pueblo de Afganistán. Sabemos porque lo hemos visto, que ha sido bombardeado, en un verdadero genocidio, el pueblo palestino en la Franja de Gaza. Sabemos porque lo hemos visto, cómo Panamá fue ocupado y bombardeado y asesinados miles de humildes panameños, familias panameñas. Sabemos que República Dominicana fue bombardeada. Sabemos que de Nicaragua, cuando la invasión a (Playa) Girón, salieron bombarderos para bombardear al hermano pueblo cubano intentando derrotar a la gloriosa revolución cubana"
O blogue avança com vários outros exemplos do apoio norte-americano aos ditadores na América do Sul.
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