20 de setembro de 2015

Abertura da Campanha Eleitoral da CDU

O Comício Festa da CDU encheu o Coliseu em Lisboa, encheu com as pessoas, com o entusiasmo e com as intervenções da Juventude, da Intervenção Democrática, dos Verdes e do PCP.

Todos os intervenientes mostraram, cada um à sua maneira, que o voto útil é o que fortalece a política patriótica e de esquerda e consequentemente enfraquece a política de direita seja ela praticada pelo PSD/CDS ou pelo PS.

Heloísa Apolónia caraterizou esta política como um medicamento contra indicado para o povo e trabalhadores em que o PS é uma espécie de genérico, que tem o mesmo princípio activo do PSD e CDS.

Nos discursos ficou patente que nesta luta, de um lado está a CDU que tem defendido o povo e os trabalhadores e, do outro, os que aumentaram o desemprego, a dívida e a pobreza, implementaram medidas de austeridade, cortaram salários e pensões, destruíram o Estado social, depauperaram serviços públicos, como a saúde e a educação e continuam a submeter-se aos ditames da União Europeia, que representa os interesses dos Bancos e Banqueiros. Para esses há sempre dinheiro, dinheiro esse que é roubado aos trabalhadores aos pensionistas e que em vez de ser canalizado para desenvolver a economia é dado aos Bancos.

"Foram mais de 20 mil milhões de euros que desde 2008 os governos do PS e do PSD/CDS canalizaram para a banca e para os banqueiros! " disse Jerónimo.

"O PCP e o PEV levaram à AR o aumento do salário mínimo nacional, a defesa de um programa de combate à precariedade, um nova política fiscal e para reforço da solidez financeira da segurança social, o alargamento da atribuição do subsidio de desemprego, o fim dos cortes nos salários, o aumento das pensões de reforma, a renegociação da dívida. Propostas e iniciativas que se tivessem sido aprovadas significariam uma vida melhor, num Portugal mais desenvolvido mas que esbarraram sempre na oposição do PSD e CDS mas também, e temos de o lembrar, na oposição do PS, disse Jerónimo de Sousa que caracterizou esta política de direita do PS, PSD e CDS, que dura há 39 anos, lembrando: “Sim, chegámos onde chegámos em resultado das suas opções de política europeia e nacional, dos seus acordos tácitos, das suas conivências e arranjos, da sua política de submissão nacional e de restauração monopolista”[...] “Podem empurrar uns para os outros, dizerem e desdizerem tudo o que fizeram. Nada pode apagar a sua comum responsabilidade nas feridas sociais que abriram na sociedade portuguesa.” [...] “Aí estão todos tão empenhados a tentar limpar a folha das suas responsabilidades, a pôr o conta-quilómetros a zero, a encobrir as suas reais intenções em relação ao futuro”. Esses três partidos responsáveis insistem em continuar a mesma política de mais exploração e empobrecimento uma vez que os seus programas, nesses aspecto pouco diferem. Se um diz mata outro diz esfola, caricaturou Jerónimo, mostrando que PSD, CDS e PS em questões fundamentais dizem o mesmo com palavras diferentes.

Tanto o PS como a coligação de direita, pedem a maioria absoluta, para terem as mãos livres para poderem fazer o que quiserem.

Jerónimo insistiu que o voto na CDU é o que dá segurança e garantia […] que não acabará em qualquer uma das vielas da políticas de direita mas que, pelo contrário, esse voto somará para dar força a uma política patriótica e de esquerda.”

"Nestas eleições para a Assembleia da República está cada vez mais clara a opção que está colocada aos portugueses: permitir que se prossiga o rumo de afundamento, empobrecimento, exploração, dependência que PSD, CDS e PS têm imposto ao País [...] ou agarrar a oportunidade de, agora com o seu apoio e o seu voto na CDU, abrir caminho a uma ruptura com a política de direita..." disse Jerónimo que acrescentou: "não basta mudar de governo, é preciso também mudar de política!".

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