Portugal foi sabotado por uma política ao serviço dos interesses das multinacionais e monopólios. Os partidos da política de direita, a toika interna (PS+PSD+CDS), destruíram o que uma guerra seria difícil de conseguir. Entregaram toda a nossa economia ao grande capital estrangeiro (e nacional). Os Bancos que nada produzem, são os grandes beneficiários desta política que vive da especulação financeira.
As privatizações e ataques ao 25 de Abril, iniciaram-se em 1976 com o Partido Socialista (PS) e seguiram-se com os governos PSD e CDS.
Um dos aspectos mais dramáticos foi a destruição das nossas indústrias (1). Se estivéssemos em guerra os bombardeamentos das fábricas não teriam sido tão eficazes.
Existem penas pelos crimes de traição à pátria e sabotagem da economia. Um milhão e quinhentos mil desempregados, famílias com o futuro arruinado e crianças a sofrer de fome exigem responsabilidades aos autores de tais destruições.
Mas, exigem também que o que resta desta democracia, conseguida com o 25 de Abril de 1974, não seja destruído por eleitores inconscientes e cidadão apáticos, que continuam a permitir que a troika PS+PSD+CDS continue no poder a enganar os que ainda andam a dormir.
Que fazer para acordar os cérebros inconscientes? É uma questão que merece a nossa reflexão e a nossa intervenção activa.
(1) Sobre a destruição da nossa indústria, e as propostas para a sua reabilitação, foi publicado um artigo que é necessário ler (aqui).
Em primeiro lugar, avaliar se há solução democrática e patriótica, de esquerda, "dentro" deste mafioso e corrupto regime actual, concretamente pelo recurso a mais umas "eleições" manipuladas, falseadas, realizadas pelos beneficiários directos do "status quo", segundo as suas regras e sob o controle antidemocrático da Informação pela sua Comunicação "Social", mistificadora das verdadeiras escolhas em presença; depois, em segundo lugar e no caso de uma resposta negativa, denunciar, combater e responsabilizar frontalmente a troika interna (PS-PSD-CDS), especialmente sem espaços para o "branqueamento" do PS, recorrentes ao longo dos últimos 37 anos; finalmente, em terceiro lugar, com base numa vasta aliança de todas as classes e camadas fustigadas pelo capitalismo monopolista de Estado, propor um levantamento cívico nacional e patriótico que cumpra o direito constitucional à resistência e à insurreição e refunde a Democracia de Abril, com base nas suas quatro componentes - política, económica, social e cultural. A luta de massas é a nossa arma, o rumo é a liberdade e a soberania nacionais, a meta um poder político democrático e patriótico, apoiado pelos trabalhadores e o Povo e guiado pelos valores de Abril.
ResponderEliminarAfinal, ou somos nós, ou são eles! Ou nos erguemos como um povo em luta e os varremos, ou seremos nós as vítimas de uma catástrofe social e política sem paralelo na nossa História recente. O tempo é também uma categoria política, mas possui uma má qualidade - escoa-se, por vezes vertiginosamente!
Obrigado pelo Comentário /Resposta bastante pedagógico. Contudo, creio, há uma questão central e prévia que é a consciência que é necessária para "com base numa vasta aliança de todas as classes e camadas fustigadas pelo capitalismo monopolista de Estado, propor um levantamento cívico nacional e patriótico que cumpra o direito constitucional à resistência e à insurreição e refunde a Democracia de Abril, com base nas suas quatro componentes - política, económica, social e cultural". É essa questão que me acompanha e de certo modo é a razão de ser deste blog. Como Comunicar? Como despertar as consciências dos que são fustigados pelo capitalismo monopolista de estado? Como acabar com a mentalidade de subserviência, como escapar à perniciosa influência da Igreja que infunde a crença de que o Céu é dos pobres e trabalha para manter os ricos a dominar? Como escapar a Papas que apoiam ditadores e a Bispos pedófilos que vivem da pornografia e do negocio de armas? Como escapar à mentalidade de que é preciso sofrer pois é assim que Deus quer? Temos um povo domesticado que fala muito e pouco atua. Eleitores que vão à Igreja perguntar ao Padre onde é que Deus quer que se vote e o Padre em nome de Deus diz que é na Troika. Ai Povo, Povo quem és tu?
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