Cresce a revolta contra o regime despótico do Rei Mohamed VI
O povo de Marrocos vive oprimido por uma monstruosa monarquia e uma religião que domina o comportamento do povo. As estruturas sociais são semi feudais.
Tudo isto têm tornado lento o despertar e a revolta do povo contra a ditadura. As manifestações de Fevereiro e Março foram um princípio.
O jornal Público descrevia assim a manifestação de 20 de Março «Mais democracia e menos corrupção, gritaram milhares de marroquinos em novas manifestações em várias cidades do país. “O povo marroquino pede mudança”, diziam os manifestantes em Rabat, apelando à demissão do Governo. “Liberdade e dignidade para o povo marroquino”. As manifestações continuam em Marrocos mesmo após o discurso reformista do rei Mohammed VI».
Fouad Abdelmouni, um activista dos direitos humanos que, nos anos 80, passou anos na prisão por preconizar a proclamação da república, afirmou que "Marrocos está submetido a um regime de absolutismo monárquico, exercido na continuidade de uma teocracia califal", numa referência à continuidade que o Rei Mohamed VI, está a dar à política do déspota seu pai Hassan II.
Nas manifestações de 20 de Fevereiro que pediam a alteração da constituição, “Uma Constituição Feita para Escravos” a polícia fez mais de uma centena de feridos matando cinco pessoas e prendendo 120 manifestantes.
A aliança com os EUA explica o apoio que o Rei déspota tem tido, na repressão das manifestações.
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