27 agosto 2025

Regime israelita silencia vozes que revelam a morte silenciosa de crianças pela fome

Mais de 20 pessoas entre os quais jornalistas e médicos foram assassinadas pelas forças israelitas num ataque ao Hospital Nasser, um dos últimos centros médicos ainda activos em Gaza. A relatora das Nações Unidas (ONU) para os Territórios Palestinianos Ocupados, Francesca Albanese, pediu aos Estados que intervenham para travar o "massacre" israelita na Faixa de Gaza, alertando que a inacção dos países perpetua a violência.

As forças de Israel tal como fazem as pessoas que procuram alimentos e são assassinadas, está também a atrair médicos e jornalistas que se dirigem aos locais bombardeados para serem também assassinados.
O responsável da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinianos (UNRWA), Philippe Lazzarini, descreveu o ataque como uma forma de “silenciar as últimas vozes que relatam a morte de crianças pela fome”.
“A indiferença e a inacção do mundo são chocantes”, escreveu o responsável da UNRWA numa publicação na sua conta no X.

Por seu lado, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, condenou os ataques israelitas mortais ao hospital de Gaza no mesmo dia e apelou a “uma investigação imediata, transparente e imparcial” sobre as mortes provocadas.

Também o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, afirmou que “estes recentes assassinatos horríveis realçam os riscos extremos enfrentados pelos profissionais de saúde e jornalistas ao realizarem o seu trabalho vital no meio deste conflito brutal”.

De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano em Gaza, o número de mártires da agressão do regime israelita na Faixa subiu para 62.744, e o número de feridos atingiu os 158.259.

Aumenta o genocídio do povo palestiniano devido ao bloqueio da entrada de ajuda humanitária pelas forças israelitas.

Sem comentários:

Enviar um comentário